Numa competição em que se disputam, em média, 30,06 duelos aéreos por 90 minutos, é o FC Porto quem mais se destaca neste capítulo, com os centrais Felipe e Militão em grande
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Num grupo em que os duelos aéreos têm sido frequentes, é o FC Porto quem sai por cima de todos. No grupo e em toda a Liga dos Campeões. Os céus da liga milionária são dominados pelos dragões, que alcançaram a primeira vitória nesta fase de grupos da competição num lance em que Marega foi ao terceiro andar cabecear para o fundo da baliza do Galatasaray. Os portistas apresentam uma média de 58 duelos aéreos disputados por jogo e, desses, conseguiram ganhar qualquer coisa como 28,5 (ou seja, 49,1 por cento). Foram mais 3,5 ganhos do que o Schalke 04 (2.º), 5,5 do que o Galatasaray (3.º) e oito do que o Lokomotiv de Moscovo (4.º), que viu o vice-campeão alemão utilizar a mesma receita que os azuis e brancos para ganhar na Rússia na jornada anterior.
Para este domínio aéreo do FC Porto muito têm contribuído os centrais. O poder de elevação de Felipe e Éder Militão permitem-lhes surgir em posição de destaque neste ranking (4.º lugar), com uma média de 10,5 duelos disputados por jogo, dos quais 5,4 lograram ganhar ao adversário direto. Marega é o outro portista no top 10, com um total de 14 duelos aéreos disputados, embora só tenha ganho 35,7 por centos deles.
A título de curiosidade, refira-se que o Benfica, a outra equipa portuguesa na Liga dos Campeões, surge no 11.º lugar entre as equipas com mais duelos aéreos disputados. A percentagem de sucesso dos encarnados é de 47,83 por cento, pouco mais de um por cento a menos que os dragões.
Bolas paradas cruciais no Grupo D
É no grupo dos azuis e brancos que moram as quatro equipas com mais duelos aéreos disputados na competição. O Schalke é segundo, o Galatasaray terceiro e o Lokomotiv, rival de quarta-feira, o quarto
As bolas paradas têm sido cruciais na obtenção de golos no Grupo D. Dos sete que se registaram até ao momento nos quatro jogos realizados, cinco surgiram nos denominados lances de laboratório: dois através de grandes penalidades, dois na sequência de cantos e um de livre direto.