No Málaga, mas atento ao Benfica, fala de "superioridade muito grande" dos dragões
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Em entrevista ao jornal argentino "Olé", para celebrar os 14 anos desde a sua estreia oficial no River Plate, Saviola recorda com orgulho a passagem pelo Benfica e não deixa de sublinhar a supremacia do FC Porto e, como que a pedir para darem a volta ao rival, manifesta o desejo de ver este poderio ser travado para a liga não perder interesse.
"Nos últimos anos, o FC Porto demonstrou uma superioridade muito grande. Espero que mude, para o campeonato português ser mais atrativo", analisou El Conejo, dando como exemplo a experiência que viveu na sua primeira época na Luz, "a melhor" das três que passou no Benfica, "pela conquista do título e por ter sido eleito o melhor jogador do campeonato".
"Jogámos a um nível muito elevado. Estavam lá o Di Maria, o Pablo Aimar... Era uma equipa muito competitiva e desfrutei. Também os adeptos se portaram muito bem comigo. Tenho boas recordações do Benfica, porque me trataram de forma muito especial", recordou o avançado que no início da época se transferiu para os espanhóis do Málaga, falando ainda do privilégio que representou para si ter aprendido com Jorge Jesus.
"É um treinador que gosta muito de tática e que procura aproveitar as maiores virtudes dos jogadores. Tinha coisas muito boas que tratei de adotar. Tenho boa recordação dele, tivemos boa química", refere.
A relação com Pablo Aimar dominou, como era previsível, a conversa. "Sinto saudades do Aimar", começa por dizer, antes de relatar a proximidade entre ambos dentro e fora do campo. "Quando deixámos o River Plate, dissemos que nos íamos reencontrar e tivemos a sorte de estar juntos no Benfica. Agora, já não prometemos nada, mas adorava voltar a jogar com ele. Mais que um colega, é um amigo. Apoiei-me nele em muitos momentos, ouvi os seus conselhos, partilhámos muitas coisas em família", recordou.