Dragões perderam na única vez que abriram a I Liga fora de casa - no Minho - na era Conceição. Treinador e Pepe cumprem suspensão; Em 2019, o FC Porto saiu derrotado de casa do Gil Vicente (2-1), mas acabaria por sagrar-se campeão. Objetivo para amanhã passa por evitar esse desaire, num terreno tradicionalmente difícil.
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O FC Porto terá amanhã, em Moreira de Cónegos, a oportunidade de responder à derrota com o Benfica (0-2), na Supertaça, mas terá de o fazer sem os seus dois líderes. No banco não estará o timoneiro Sérgio Conceição e, em campo, não haverá o capitão Pepe. Ambos falham o Moreirense pela mesma razão: foram expulsos no clássico da Supertaça.
Após a desilusão no primeiro jogo oficial da temporada, os dragões procuram abrir a edição 2023/24 da I Liga com um triunfo, sabendo que há uma espécie de desafio duplo a separá-los dos três pontos. Na "era Conceição", os portistas venceram cinco dos seis duelos inaugurais do campeonato, sendo que a exceção verificou-se em 2019/20, precisamente na única vez em que jogaram fora de casa na estreia e no Minho, onde jogará amanhã. Aconteceu em 2019/20, com o desaire no terreno do Gil Vicente (1-2), em Barcelos. Agora, a condição de visitante repete-se e os azuis e brancos têm como principal objetivo mudar o desfecho num palco historicamente complicado.
O duelo de amanhã (18h45) com o Moreirense não será, nem por sombras, a primeira vez de Vítor Bruno ao leme, mas há curiosidade de perceber como o FC Porto responderá ao facto de não contar com Conceição e Pepe no rescaldo de uma derrota com o grande rival. A juntar a isto, o reduto dos cónegos tem sido sinónimo de dificuldades para os dragões na história recente. Basta referir que, nas últimas dez deslocações, os portistas venceram apenas quatro vezes, somando outros tantos empates e ainda duas derrotas. Em 2021, aliás, o 1-1 registado à 29.º jornada funcionou como machadada nas aspirações do FC Porto em chegar ao título. E, nesse encontro, Conceição foi... expulso.
No que toca ao histórico de arranques, a tal derrota em Barcelos é a única mancha nas jornadas de abertura de Sérgio como técnico azul e branco. Nesse encontro, Lourency adiantou os anfitriões. Alex Telles ainda empatou, de penálti, mas o búlgaro Kraev repôs a vantagem gilista. Um desaire que, apesar de tudo, acabaria por não interferir no desfecho do campeonato, uma vez que os dragões seriam campeões. Amanhã, o FC Porto procurará evitar esse arranque em falso e cimentar a cadência vitoriosa nas jornadas de abertura da I Liga. Até ver, foram cinco em seis. Mas todas no Dragão.
Vítor Bruno comanda pela 13.ª vez
Como tem sido habitual nestas ocasiões, caberá ao adjunto Vítor Bruno orientar a equipa a partir do banco na visita ao Moreirense. Será, de resto, a 13.ª vez do braço-direito do técnico portista ao leme, sendo que o histórico é deveras positivo para os azuis e brancos: 11 vitórias e apenas um empate, averbado em 2022/23, na visita ao Santa Clara (1-1). Amanhã, o filho do histórico Vítor Manuel tentará prolongar o registo invicto. Em fevereiro deste ano, recorde-se, Dembelé foi o comandante com o Vizela, porque tanto Sérgio como Vítor estavam suspensos.