Milionário russo apostou no know-how português para construir uma história de sucesso
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O Chelsea é um histórico do futebol inglês, fundado em 1905 e com um título de campeão nacional em 1954/55. Foi já este século, porém, que alcançou o apogeu da sua história, depois da chegada do milionário russo Roman Abramovich, em junho de 2003.
O FC Porto tinha acabado de impressionar a Europa com a conquista da Liga Europa de 2002/03 e mais ainda o faria na época seguinte, quando José Mourinho conseguiu a segunda Liga dos Campeões do clube, batendo na final o Mónaco por 3-0. Abramovich gostou do que viu e não olhou a meios para conseguir ter do seu lado os bravos portugueses que, com bem menos meios materiais, tinham feito frente aos mais ricos do continente.
De uma assentada, Abramovich conseguiu levar para Londres, não apenas a cabeça pensante do projeto azul e branco (Mourinho), mas também alguns operários que no relvado tinham feito magia. Ricardo Carvalho (30 milhões de euros), Paulo Ferreira (20) foram os nomes que chegaram logo em 2004/05, seguindo-se nas temporadas seguintes os de Maniche ou Hilário.
Como adjuntos de Mourinho, chegavam ao clube Baltemar Brito, Silvino, Rui Faria e Villas-Boas, este último também treinador principal, já em 2011/12.
A fórmula funcionou e de forma quase instantânea. Nas duas primeiras épocas com Mourinho ao leme, o Chelsea foi duas vezes campeão inglês, ganhando ainda mais dois troféus internos. O treinador luso, no total, venceu oito títulos no clube, entre os quais o de campeão inglês em 2014/15, já na segunda passagem pelo clube.
Outros pontos em comum entre os dois emblemas foram Deco e Quaresma, que jogaram no Chelsea depois de terem passado pelo FC Porto. Raul Meireles e Bosingwa também foram exemplos.
Em sentido contrário, Sarr está esta época no FC Porto por empréstimo do Chelsea