Diogo Costa, guarda-redes do FC Porto, deu uma entrevista à Revista Dragões, publicada esta segunda-feira
Corpo do artigo
Fazer toda a carreira no FC Porto: "Obviamente que é algo que eu não me importaria e ficaria muito honrado se fizesse. Mas no futebol não se pode prometer isso, nunca sabemos o que vai acontecer amanhã".
O que faltou à Seleção no Euro'2024: "Na minha opinião faltou eficácia. Criámos imensas oportunidades, mas faltou meter as bolas a bater nas redes".
Falta de eficácia no FC Porto: "Sim, claramente que nos falta eficácia [n.d.r entrevista realizada antes do jogo com o V. Guimarães]. O futebol é mesmo assim, podemos fazer um jogo muito bom a todos os níveis, mas o que importa é marcar e não sofrer. No passado recente tem-nos faltado eficácia, acho que sim".
Motivação dos adversários: "Não só o guarda-redes, como toda a equipa e até o próprio clube. Toda a gente fica empolgada por jogar contra nós e nós temos de estar ao nível deles. Se temos mais qualidade é preciso elevar os níveis emocionais, a atitude, e com isso estaremos mais perto de ganhar."
Significado de ser capitão do FC Porto: "Mais responsabilidade. Nunca esperei ser capitão tão novo, mas é um orgulho e uma honra enorme. Sempre vi os capitães do FC Porto como exemplos e fico muito grato por me verem da mesma maneira. Sinto mais responsabilidade e tento dar o exemplo, porque é uma honra enorme ser capitão do meu clube do coração".
Estilo de liderança: "Temos que saber decifrar o momento para sermos brutos ou mais leves, tentando perceber com que jogador estamos a lidar. Sempre fui uma pessoa calma e não preciso de falar alto. Considero-me um capitão que está aqui para ajudar a equipa, acima de tudo".