Novo treinador pediu atitude proativa ao plantel e já promoveu trabalho com bola no “dia um” de 2025/26
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A nova era no FC Porto arrancou a todo o gás no dia de ontem. Após duas semanas de férias, o plantel reagrupou ontem, no Olival, sob a orientação de uma nova equipa técnica, liderada por Francesco Farioli. O italiano, de 36 anos, não quis perder tempo e mostrou ao que vem. Cruzou os portões do Olival às 7h36 e, ao lado de André Villas-Boas, que fez as honras da casa, apresentando o novo homem do leme, deu a conhecer o plano de treinos, assim como algumas ideias que pretende implementar. Farioli, sabe O JOGO, assumiu um discurso intenso e direto para com os jogadores, pedindo-lhes proatividade. Para que a época seja de sucesso, o treinador quer toda a gente ligada à ficha em todos os contextos, até dentro do balneário. Avesso a braços cruzados e a posturas de enfado, Francesco sublinhou, já mais focado no modelo de jogo, a importância de reagir à perda e recuperar rapidamente a bola.
Após a “palestra”, teve lugar a primeira sessão de trabalho do dia, na qual participou uma parte do grupo – o outro lote foi ao Dragão fazer exames médicos, com os papéis a inverterem-se à tarde. Os jogadores não precisaram de esperar muito para retomar o contacto com a “redondinha”. Conhecido pelo rápido impacto que cria nas equipas que treina, Farioli fez questão de promover o trabalho com bola, iniciando a introdução de alguns conceitos que pretende ver reproduzidos a curto/médio prazo.
No que toca à constituição do grupo, as notas de destaque foram as presenças dos dois reforços já oficializados – João Costa e Dominik Prpic – no lote de 29 jogadores que se apresentaram, assim como o regresso de Iván Jaime após a cedência ao Valência. Em sentido inverso, Samuel Portugal, Fábio Cardoso, Romário Baró e André Franco não estiveram presentes (ver peças à parte).De volta a uma casa que bem conhece, Lucho González foi dos primeiros a subir a rampa do Olival. Seguiram-se Dave Vos e Lino Godinho, com Vasco Sousa a abrir a “parada” de jogadores – com João Costa atrás –, quando marcavam os relógios 7h37. Em ambiente de tranquilidade, até pela hora madrugadora, os outros elementos do plantel foram chegando, intercalados com o diretor do futebol profissional, Jorge Costa, o vice-presidente Tiago Madureira e Henrique Monteiro. Andoni Zubizarreta não foi visto.
Ainda no âmbito das altas esferas, André Villas-Boas chegou ao Olival às 8h06. O presidente mostrou-se sorridente e, antes de passar a palavra a Farioli, dirigiu-se ao plantel sob o desígnio da exigência que vai pautar a nova época, vincando a necessidade de retomar a rota das conquistas e a importância de estar à altura dos pergaminhos do FC Porto. Assistiu ao treino da manhã, aproveitando para trocar, aqui e ali, algumas impressões com o novo treinador. Hoje, há nova sessão matinal, já com o plantel todo junto.