Farioli: "Marcamos o primeiro e esperamos o adversário mais agressivo, mas não..."

Baixar de ritmo preocupa? "Deixe-me verificar amanhã. Parece-me mais uma sensação que a realidade. Podíamos ter marcado mais três. Marcamos o primeiro e esperamos o adversário mais agressivo, mas não, continuaram a perder tempo, com o seu plano. Gostava de ver o tempo de jogo efetivo desde o guarda-redes tocar na bola até haver três ou quatro toques. Era difícil manter o ritmo. Da nossa parte, nos minutos antes de sofrer o golo, perdemos um pouco o momentum, mas o resto do jogo foi bem jogado. Estou contente com a aceleração depois do empate, porque creio que não foi mentalmente fácil num jogo que se podia ter fechado e seria difícil voltar à vantagem tão rápido."

O que acha que tem de melhorar? "Há muitas coisas. Primeiro a consistência. Se tomarmos o exemplo da primeira parte com o Tondela, não gostei, com o Malmo os primeiros minutos mais ou menos, depois 80 minutos bons e parámos e sofremos um golo sabendo o quanto pode custar na qualificação. Há alguns dias, estávamos a discutir estas questões com a equipa técnica porque, no final, visto de fora, às vezes é difícil transmitir a quantidade de trabalho que é feito nos bastidores e, às vezes, é para melhorar 0,005% e as horas e a dedicação das pessoas, a equipa técnica que já mencionei antes alguns exemplos e eu deveria mencionar todos os outros. No final, há sempre coisas a melhorar. Buscamos a perfeição, mas a realidade da perfeição nunca está lá, porque quando chegamos um pouco mais perto, gostaríamos de ter mais, e a realidade é que estamos longe da perfeição."