Farioli: "Costumo dizer que o futebol é uma questão de gosto..."

Análise: “A primeira parte foi muito boa, com um bom ritmo, esperando o melhor momento para atacar a baliza, boas dinâmicas, boas combinações, a paciência e a agressividade certas. Fizemos um jogo fantástico sem bola, com muita intensidade para recuperar a bola muito alto no terreno. Na segunda parte acho que baixámos um pouco os nossos padrões, definitivamente que há coisas nas quais temos de trabalhar e melhorar para ficar melhor a cada dia se for possível.”

Substituições a pensar no próximo jogo? “Fiz as substituições a pensar em terminar o jogo com 11 jogadores, porque acho que num jogo em que estamos 3-0 em casa, com 20 remates na primeira parte, ter três cartões amarelos na primeira parte é um bocadinho particular… Então tivemos de gerir um bocado a situação, estávamos preocupados em ter um cartão vermelho, foi por isso que fiz as substituições.”

Forma de jogar: “Costumo dizer que o futebol é uma questão de gosto. O que que queres ver, o que gostas, o que não gostas… Tudo é risco e benefício. Não há uma forma melhor do que outra, porque podes ganhar jogos em todos os estilos. Em todos há coisas que gostas e coisas que não gostas. Gosto de ter uma equipa muito agressiva, também um bocado como um camaleão para mudar, mas no geral, quando tudo está ok, ser muito agressivos, ir para os duelos e jogar com esse espírito. Para mim a condição física é crucial. Acho que antes de serem jogadores de futebol, os jogadores têm de ser grandes atletas, porque no futebol moderno é bastante claro para onde o futebol está a ir. Ter condição física e condição para ter determinado ritmo para mim é a chave e para ter a capacidade de repetir ações a uma grande intensidade.”