Inspirado contra o Marítimo, Paulinho fez a assistência para o golo de André Horta e ampliou a vantagem num remate acrobático, juntando-se a Ricardo Horta na liderança dos melhores marcadores.
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O fantasma de Dyego Sousa desapareceu rapidamente na Pedreira. A equipa começou por reagir à perda do melhor marcador do Braga em 2018/19 (23 golos em 47 jogos) com vários jogadores a faturarem e nesta altura dá-se ao luxo de tirar partido de outro avançado com uma performance muito semelhante: Paulinho leva seis golos em 11 jogos, sendo este o seu melhor registo num começo de época desde que se mudou para Braga. Em igual período, há um ano, Dyego Sousa somava precisamente meia dúzia de golos, ainda que com menos uma partida disputada, pelo que o avançado natural de Barcelos parece embalar para uma época memorável.
Semelhante pontaria só não surpreende quem ainda se recorda dos 17 golos de Paulinho na sua primeira temporada ao serviço dos bracarenses (2017/18), tornando-se na altura no melhor marcador português do campeonato, com 13 disparos certeiros. O número 20 começou por faturar logo em agosto, frente aos islandeses do Hafnarfjordur, no play-off da Liga Europa, chegou ao quinto golo ainda em setembro, numa partida com o rival V. Guimarães, mas depois cumpriu um longo jejum, reencontrando-se com os golos somente em novembro. O saldo final revelou-se, porém, animador e só não teve a sequência esperada em 2018/19 devido a uma lesão ligamentar no tornozelo direito sofrida ainda na pré-temporada.
Vencido o azar, Paulinho volta a brindar os adeptos com golos, partilhando nesta altura com Ricardo Horta a liderança da lista dos melhores marcadores do Braga, e também já leva duas assistências. A última verificou-se frente ao Marítimo, para a Taça da Liga, num jogo em que assinaria o 2-0 num remate acrobático.
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