As vendas de ativos, que renderam milhões, a estabilidade classificativa na I Liga, a aposta na formação e a requalificação do centro de treinos são sinais do êxito e visão da SAD famalicense
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Desde que a SAD do Famalicão foi criada, em 2018/19, com a Quantum Pacific como grupo investidor e Miguel Ribeiro na liderança, que os famalicenses crescem e faturam. Após a subida à I Liga, em 2019/20, o clube deu passos sólidos, traduzidos em vendas, apostas em jovens e desenvolvimento em modalidades como futsal e futebol feminino.
Nas seis temporadas na I Liga, os minhotos ficaram sempre na primeira metade da tabela e os encaixes com transferências ultrapassaram a barreira dos 100 milhões de euros. No topo da lista estão Ugarte (25 M€ para o Sporting, agora no Manchester United), Pedro Gonçalves, também para os leões (14 M€), Luiz Junior para o Villarreal (12 M€), e dois jogadores para o FC Porto, Otávio por 12 M€ e Iván Jaime por 10 M€. Alexandre Penetra, Puma Rodríguez, Cádiz, Moura e Zaydou são outros exemplos de ativos valorizados no Famalicão, que já perspetiva mais vendas.
Gustavo Sá é a estrela maior e um dos cinco jogadores do Famalicão que estarão no Europeu de sub-21, em junho, a par de Rodrigo Pinheiro, Mathias de Amorim por Portugal, Liimatta pela Finlândia e Mamageishvili na Geórgia — Sejk, cedido pelo Sparta de Praga, também foi chamado pela Chéquia.
Por outro lado, há ainda a contar o título nacional de sub-19 em 2023/23 e o bom desempenho dos sub-23 esta época, num projeto que também passou pelas infraestruturas, com o renovado centro de treinos e a promessa de um novo estádio, dentro de três anos.