Emanuel Medeiros, diretor executivo da SIGA, diz que já chega.
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Para Emanuel Medeiros, diretor executivo da SIGA, a falta de transparência nas transferências de futebolistas está a tornar-se insustentável.
"Sobre uma casa de transferências já ando a falar quase desde miúdo. O que há de tão complexo? O que há de tão difícil? Não é legítimo saber de onde vem o dinheiro e para onde vai o dinheiro? E sem engenharias e artifícios por trás, sem inflacionar os custos dás transferências, em detrimento dos impostos e dos adeptos", declarou Medeiros, esta quinta-feira, no Museu do Desporto, em Lisboa, na conferência "Os grandes desafios da década na perspetiva dos media" sobre integridade desportiva, organizada pela Sport Integrity Global Alliance (SIGA).
"Já chega. Há limites para tudo e o limite da nossa paciência já foi atingido há muito", acrescentou.
A seu lado, Paul Nicholson, diretor executivo da Inside World Football, anuía com a cabeça: "Claro que sim. O que é demais é demais".