José Couceiro chegou em 2004/05, à 20.ª jornada, a dois pontos do primeiro lugar. Terminaria a três do campeão
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Vencer o Nacional, domingo, é o primeiro passo para começar a dar a volta à crise que afeta o FC Porto, mas depois das últimas exibições, o que não falta é quem duvide da capacidade da equipa para tal. "O brio dos jogadores tem de vir ao de cima", atirou José Couceiro, a O JOGO, ele que em 2004/05 substituiu Victor Fernández à 20.ª jornada do campeonato, em situação parecida com a que agora convive José Peseiro.
O primeiro teste à "provocação" mostrou uma equipa a procurar reagir, mas sem o conseguir concretizar em golos. O FC Porto perdeu em Paços de Ferreira. Para Couceiro, tudo seria mais fácil com outro tipo de jogadores. "Isso vai buscar-se aos chamados jogadores "âncora", como eu tinha na altura. Falo do Vítor Baía e do Jorge Costa, por exemplo, ou do Carriço, quando passei pelo Sporting, que era um jogador que também tinha essas características. Esses são os jogadores cujo estatuto mobiliza e puxa um grupo para cima nos momentos em que é preciso reagir. O FC Porto não terá nenhum nesta altura", completou, rejeitando que a solução pudesse passar por Helton, apesar de ir para a 11.ª temporada de dragão ao peito, ou Rúben Neves, uma das recentes bandeiras da formação do clube. "Nem um, nem outro jogam regularmente", justificou.