Se falhar o apuramento para os oitavos, o FC Porto perde, no mínimo, sete milhões de euros. Potencial regresso prematuro a casa, com o falhanço no objetivo mínimo, dará margem para os jogadores terem férias e ainda um mês para prepararem a nova época.
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“Os oitavos são um objetivo alcançável ao nível do FC Porto”. A meta foi traçada por André Villas-Boas e embora ninguém no grupo de trabalho atire a toalha ao chão, o apuramento no Mundial de Clubes está muito complicado e dependente de fatores que o FC Porto não controla. O cenário de um regresso a casa mais cedo do que o previsto é real e terá efeitos práticos a nível desportivo e financeiro.
Começando pelo dinheiro: os portistas encaixaram cerca de 15 milhões de euros como prémio de participação no Mundial, tendo acrescentado 920 mil euros com o empate frente ao Palmeiras. Agora, pode almejar, no máximo, a mais 1,85 M€ se vencer o Al Ahly e depois terá de esperar que o Inter Miami ganhe ao Palmeiras para fazer contas aos golos e perceber se consegue deitar a mão a outro cheque de 6,9 milhões de euros, valor pago a todos os apurados para a ronda seguinte. No fundo, é esse o rombo que a SAD terá caso falhe o objetivo mínimo traçado pelo presidente do clube.
Por outro lado, a saída prematura dos Estados Unidos permitirá planificar melhor a época 2025/26. No pior cenário desportivo, o FC Porto chega a Portugal a meio da próxima semana e os jogadores poderão gozar um novo período de férias, reapresentando-se no Olival na segunda ou terceira semana de julho. Nesse caso, o treinador ainda terá praticamente um mês inteiro de trabalho, visto que o pontapé de saída do campeonato será a 9 ou 10 de agosto.