"Faço pinturas nas obras. Deixaram-me abandonado na sede do clube"

Davi Alves chegou ao Portosantense (Divisão de Honra da Madeira) em setembro, com a promessa de contrato até 2020 e salário de 570 euros, mas nada se confirmou. "Estou há sete meses sem receber e, para manter as minhas necessidades, faço pinturas nas obras. Deixaram-me abandonado na sede do clube", diz o brasileiro de 24 anos, e é aí que vive sem água quente nem energia.

O clube, diz, deu ordens para lhe cortarem a alimentação num hotel local e "ameaçou o despejo da sede". "Cheguei lesionado no joelho, mas o clube sabia. Fiz tratamento e, quando fiquei bom, dei o meu contributo em seis jogos. Sou jogador de raça e bom no desarme", diz, deixando o repto a clubes que o possam contratar. Sósia de David Luiz, o atleta tem o visto de turista a caducar a 31 de maio e o Sindicato dos Jogadores a acompanhar a situação. Vítor Meneses, presidente do clube, não se pronunciou.