"Existe um critério para todos os jogadores e outro para Nuno Santos", acusa Miguel Braga
Elemento leonino apontou o dedo ao mais recente castigo aplicado ao avançado da equipa verde e branca
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Miguel Braga, porta-voz do Sporting, criticou a suspensão atribuída ao sportinguista Nuno Santos, por proferir insultos ao benfiquista Everton na final da Taça da Liga, ao considerar que o Conselho de Disciplina demonstrou ter dualidade de critérios.
"Nuno Santos insultou um jogador adversário, coisa nunca antes vista em Portugal entre jogadores, equipas técnicas ou mesmo entre jogadores e árbitros. Existe um critério para todos os jogadores e existe outro exclusivamente para Nuno Santos. É este o nosso CD [Conselho de Disciplina], é esta a disciplina que manda no futebol nacional", escreveu Miguel Braga, em editorial do jornal do Sporting.
Nuno Santos foi suspenso por um jogo após a conclusão do processo disciplinar que lhe fora instaurado por "atos ocorridos" na final da Taça da Liga contra o Benfica, vencida pelos leões, por 2-1, em 29 de janeiro, no Estádio Municipal de Leiria.
O porta-voz leonino reclamou, ainda, a falta de interdição do Estádio do Dragão como consequência "dos vergonhosos acontecimentos" ocorridos após o FC Porto-Sporting, em 11 de fevereiro, e a diferença de castigos aos dois clubes.
"Elementos credenciados [pelo FC Porto] agrediram - e há várias imagens que o comprovam - jogadores do Sporting. Estádio interditado? Isso não, que ainda faltam alguns jogos para o final da Liga. E consequências imediatas? Quatro jogos de suspensão para jogadores do FC Porto - dois jogos aplicados a Pepe e outros dois a Marchesín − e seis ao Sporting CP − três a João Palhinha, dois a Bruno Tabata e um a Coates por ter sido (mal) expulsa", referiu Miguel Braga, no jornal do Sporting.
O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol aplicou processos sumários, na sequência do clássico da 22.ª jornada da Liga Bwin, com base em factos descritos nos relatórios oficiais, de árbitro, forças policiais e delegados.