Central reuniu-se com a SAD do FC Porto para ultimar os pormenores do contrato, mas não foi possível chegar a acordo. Dragões já estão a avaliar as alternativas, sendo que o perfil é o mesmo.
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Mangala não vai ser reforço do FC Porto para a próxima temporada. Exigências de última hora feitas pelo central acabaram por abortar o negócio que o ia fazer regressar ao Dragão.
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Na prática, tudo se resume ao valor do salário que o internacional francês pretendia receber e que a SAD portista considerou incomportável. Recorde-se que o FC Porto mantém algumas limitações a esse nível fruto da intervenção da UEFA devido ao fair-play financeiro.
Mangala tinha um princípio de acordo com os dragões e também com o Manchester City para rescindir contrato. Por isso mesmo, viajou para o Porto - onde chegou na quinta-feira - com o objetivo de realizar exames médicos e acertar os pormenores que estavam pendentes no que diz respeito ao vínculo que teria com os portistas.
Mangala ganha três milhões de euros limpos no City e aceitava baixar o salário, mas não para os valores que o FC Porto pode pagar.
Ao que O JOGO apurou, foi a questão financeira e não a física que fez cair o negócio, apesar de o defesa estar sem competir ao mais alto nível desde fevereiro de 2018, altura em que sofreu uma lesão grave. Mangala ganha três milhões de euros limpos no City e aceitava baixar o salário, mas não para os valores que o FC Porto pode pagar.
A SAD já está, por isso, a analisar as alternativas, mantendo-se porém o perfil. Sérgio Conceição pretende um central que faça dupla com Pepe e jogue, preferencialmente, pelo lado esquerdo. Além disso, é fundamental que domine o espaço aéreo, um pouco à semelhança do que acontecia com Felipe.
Experiência e qualidade na circulação de bola são os outros requisitos de que o treinador portista não abdica para esta posição, que ficou "órfã" de dois habituais titulares: Felipe, transferido para o Atlético de Madrid por 20 milhões de euros, e Éder Militão, que vai jogar no vizinho Real a troco de 50 milhões de euros.