Castro está apostado em ser um dos dinamizadores do campeonato português. Para entrada, o camisola 88 apresentou-se com um golo ao FC Porto, fazendo uso do pé-canhão
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André Castro reentrou no futebol português com o pé no acelerador.
Médio colocou um ponto final na experiência turca e quis voltar a casa para proporcionar melhores condições aos filhos. O Braga nem foi o primeiro interessado, mas o sim foi imediato
O médio bracarense fez uso do pontapé-canhão para inaugurar o marcador frente ao FC Porto, onde se formou e jogou até se transferir para a Turquia, e, ainda que o resultado não tenha sido positivo, individualmente deu nas vistas e começou a cimentar um lugar no onze de Carlos Carvalhal. Sabe-se agora que o regresso a Portugal depois da experiência no campeonato turco (Kasimpasa e Goztepe) obedeceu a um plano familiar.
Após sete anos a jogar no estrangeiro, e tendo em conta que o filho mais velho está quase em idade escolar, o médio bracarense decidiu que estava na altura de regressar a casa, tanto mais que há poucos meses foi pai pela segunda vez. Como o contrato com o Goztepe estava a terminar (julho), Castro abriu a porta ao regresso ao campeonato português e tudo ficou rapidamente acertado com o Braga.
O jogador fez o último jogo pelo Goztepe a 25 de julho (sábado) e dois dias depois (segunda-feira) estava no Minho a acertar os pormenores da ligação aos arsenalistas, válida por duas temporadas. A forma rápida como o Braga tratou o assunto levou o médio a aceitar imediatamente o projeto, porque sentiu que tinha total confiança do outro lado, isto numa altura em que já havia também negociações muito adiantadas, e porventura fechadas, entre Carlos Carvalhal e a sociedade desportiva - o treinador acabou por ser apresentado alguns dias mais tarde.
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Apesar de Castro ter dito sim ao Braga logo após as primeiras conversas, houve dois clubes que chegaram primeiro ao jogador. O Boavista e o V. Guimarães quiseram saber as condições para uma eventual contratação (a custo zero), mas ficaram para trás quando surgiu a possibilidade de o jogador rumar mais a norte. A presença dos arsenalistas nas competições europeias (com entrada direta na fase de grupos da Liga Europa) e a candidatura aos primeiros lugares do campeonato fizeram toda a diferença.