Avançado esteve cedido ao Estoril pelo Maiorca e poderá voltar, em breve, a Portugal, agora com a Conference League como aliciante. Deixou boa impressão no Estoril e seria recebido de braços abertos na Amoreira, garantem em Espanha, mas o futuro aponta para Guimarães. O presente é na Áustria, no estágio de pré-temporada do Maiorca.
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Reforço de inverno do Estoril no último campeonato, o extremo catalão Jordi Mboula, 23 anos, é agora apontado como trunfo para o ataque do Vitória de Guimarães, por cedência do Maiorca. Por agora, permanece integrado no estágio de pré-temporada do clube espanhol.
A equipa de Javier Aguirre trocou, por estes dias, a maior das ilhas Baleares pelo verde das montanhas de Fulpmes, em Innsbruk (Áustria), onde ontem defrontou e venceu, por 3-0, os polacos do Wisla Cracóvia. O treinador deu alguns minutos de competição a Mboula, que participou na jogada do terceiro golo, um bom detalhe para quem iniciou a pré-época com o desafio de reconquistar um lugar no plantel.
Horas antes de tocar na bola, sequer, Jordi Mboula já virara notícia de mercado, a propósito da cedência iminente ao Vitória de Guimarães, cuja SAD se manteve em silêncio sobre o assunto. De Espanha, o diário desportivo Marca colocou um outro emblema no caminho deste reforço para Moreno: o Estoril, que representou na segunda volta do último campeonato - participou num total de 13 partidas, com um golo e duas assistências -, estará disposto a recebê-lo de novo.
Embora estes não sejam tempos fáceis para a gestão da SAD presidida por António Miguel Cardoso, a possibilidade de disputar a Conference League que ficou como herança da equipa técnica liderada por Pepa - o treinador foi despedido, na terça-feira - é um argumento a favor dos vimaranenses, na hora de seduzir Jordi Mboula para um novo empréstimo na liga portuguesa, com a qual já está familiarizado e onde poderia lutar por objetivos mais ambiciosos.
O Vitória joga na e para a Europa e esses são detalhes importantes para um jogador em fase de afirmação. Formado no Barcelona, saiu no último ano de júnior para o Mónaco, que dois anos depois viria a cedê-lo ao Cercle Brugge (Bélgica) e ao Huesca (Espanha). Seguiu-se o Maiorca, que ajudou a devolver à LaLiga, e o ano seguinte repartiu-o com o Estoril.