Médio brasileiro e o capitão são os sobreviventes da equipa que devolveu o emblema algarvio ao escalão principal.
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O médio Ewerton Pereira é o jogador mais antigo do plantel do Portimonense e aquele que vai resistindo à "erosão" dos tempos, sendo agora o único de uma geração que começou a dar cartas quando o emblema algarvio estava ainda no segundo escalão. O capitão Pedro Sá é o outro resistente e também estava na equipa que em 2016/17 subiu à Liga principal, mas chegou ao Algarve dois anos depois do brasileiro.
Dessa geração fizeram parte mais jogadores importantes da história recente do clube, que, todavia, nas últimas épocas, ou deixaram de jogar (Ricardo Pessoa e Jorge Pires) ou saíram para outras paragens, com a SAD a abrir as portas e a possibilitar contratos vantajosos do ponto de vista financeiro, premiando a dedicação dos atletas, casos de Jadson, Dener, Lucas Possignolo, Ricardo Ferreira e Fabrício.
Voltando aos "dinossauros", Ewerton tem uma história mais atribulada, uma vez que chegou a assinar pelo FC Porto (2018/19), onde, todavia, nunca jogou.
De volta ao Algarve, rumou depois ao Urawa Reds, do Japão, regressando em janeiro de 2021. Já fez mais de 200 jogos pelos alvinegros, e, curiosamente, marcou golos em todas as campanhas, embora, como ele diz, o golo não seja o seu ponto forte.
Ewerton continua com muito mercado por terras nipónicas, mas vai-se mantendo no Algarve.
Pedro Sá é uma referência
Pedro Sá vai na sétima temporada consecutiva, o que equivale a dizer que não conheceu outro clube desde que trocou o Varzim pelo Portimonense, uma fidelidade que contribuiu para que herdasse a braçadeira de capitão. Caminha para as duas centenas de jogos e é um exemplo para os jovens que consigo dividem o balneário.
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