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LUSA
Dragões enfrentam contrarrelógio para ter os pesos-pesados na Luz. Manhã de ontem trouxe primeira boa notícia. Avançado regressou ao Porto depois de uma semana em Londres a ser tratado pelo fisioterapeuta Eduardo Santos. Continua sob a vigilância dos médicos portistas, mas deve estar apto para a Luz.
A recuperação de Evanilson a uma lesão descrita pelo FC Porto como uma "mialgia de esforço" na coxa direita está a correr sobre rodas e, acima de tudo, dentro dos prazos. Depois de uma semana em Londres a recuperar com o especialista Eduardo Santos, conhecido no mundo do futebol como "Doutor Milagres", o avançado, sabe O JOGO, regressou a Portugal no domingo e ontem já esteve no centro de treinos do Olival. Durante os próximos dias ainda continuará sob apertada vigilância do departamento médico portista, liderado por Nélson Puga, mas regressou de baterias carregadas e disponível para defrontar o Benfica, na sexta-feira. A decisão está nas mãos de Sérgio Conceição, que, de resto, alimenta a esperança de ter a maioria dos pesos-pesados do plantel aptos para um clássico de capital importância para as aspirações dos azuis e brancos no campeonato.
Embora a evolução registada por Evanilson ao longo dos últimos dias tenha sido significativa, o FC Porto ainda o incluiu no boletim clínico de ontem. Na nota informativa pode ler-se que o atacante de 23 anos efetuou tratamento, à semelhança de Diogo Costa, João Mário, Pepe e Zaidu. Os quatro estão numa luta contra o tempo para poderem ser opções na Luz, sendo que o guarda-redes, como O JOGO noticiou assim que foi dispensado da Seleção Nacional, é aquele que estará mais próximo de regressar à competição, não obstante o desempenho positivo de Cláudio Ramos contra o Portimonense. O lateral-direito e o central, que jogaram pela última vez quase há um mês (Estoril), são as principais incógnitas, até porque o problema físico trazido pelo lateral-esquerdo da Nigéria não é de elevada gravidade.
Voltando a Evanilson, o clássico com o Benfica constitui uma oportunidade para interromper um jejum de golos que dura desde 5 de novembro, quando bisou na goleada contra o Paços de Ferreira, para a I Liga. Desde então, foi fustigado com uma série de problemas físicos que lhe roubaram minutos de jogo preciosos, acabando, ainda assim, por realizar três assistências, com Boavista, Marítimo e Vizela.
"Alternativas" marcam pontos
Numa altura em que 75% dos habituais titulares da defesa estão de baixa, não deixa de ser curioso que o golo que deu a vitória do FC Porto frente ao Portimonense tenha tido três "alternativas" como protagonistas: Manafá (passe inicial), Wendell (assistência) e Fábio Cardoso (golo). No caso do esquerdino, tratou-se de uma ação significativa, uma vez que lhe permitiu estabelecer um novo recorde de assistências numa época na carreira: quatro. Antes, recorde-se, já havia feito ofertas para Eustáquio (Sporting) e Toni Martínez (Anadia e Rio Ave).

