Avançado brasileiro admitiu que pretende jogar no futuro pelo Fortaleza, clube da cidade de onde é natural, mas salientou que atualmente está feliz de dragão ao peito
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Evanilson, convocado pela seleção do Brasil para a Copa América de 2024, revelou esta segunda-feira que sempre teve o desejo de representar o Fortaleza, clube da cidade de onde é natural, mas não num futuro próximo, salientando a felicidade e o momento de forma que atravessa no FC Porto.
Em entrevista ao Sistema Verdes Mares, o avançado de 24 anos admitiu ser alvo de pressão para regressar à sua cidade-natal, no estado brasileiro do Ceará, mas frisou que se “sente em casa” de dragão ao peito, depois de uma quarta época em que apontou 25 golos e cinco assistências em 42 jogos disputados.
“Eu sempre tive também vontade de jogar no Fortaleza. Desde que saí de lá, eu disse que tinha vontade de jogar no Fortaleza, mas vamos esperar pelo tempo e ver no que vai dar. A minha família diz sempre para eu voltar e jogar no Fortaleza. Todos são Fortaleza e eu apoiava o Fortaleza também, acompanho até hoje, tenho jogadores que são meus amigos, estão doidos para que quando eu voltar para o Brasil, volte para o Fortaleza. Agora não, estou na minha melhor fase no FC Porto, jogando bem, sentindo-me em casa”, começou por vincar, antes de falar sobre o que sentiu quando viu confirmada a sua chamada para a Copa América.
"Quando assisti à convocatória, eu não consegui acreditar. Estava a ver com a minha esposa, quando saiu o meu nome eu olhei para ela, ela olhou para mim, ficámos sem acreditar naquele momento, a ficha não tinha caído", contou, prosseguindo: “Foi um momento de muita felicidade. Quando somos jogadores desde pequenos, começamos a correria, a trabalhar sempre para chegarmos a um grande clube da Europa, para vestirmos a camisola da seleção, que é um sonho meu desde pequeno, acho que é o sonho de todos os jogadores. Quando recebi a notícia, fiquei muito feliz”.
Na comitiva brasileira, Evanilson conta com a companhia de Wendell, colega no FC Porto e também cearense, um aspeto comum que não deixou de salientar quando questionado sobre a sua relação com o lateral esquerdo.
“Somos muito juntos desde o Porto, estamos sempre juntos, vamos treinar juntos, ele mora quase em frente à minha casa. A minha relação com ele é muito boa, ele é muito engraçado, faz muita piada, aquelas piadas do Nordeste”, destacou.
A concluir, o avançado antecipou a estreia da seleção brasileira na Copa América, que acontecerá na madrugada de terça-feira (2h00), diante da Costa Rica, num grupo D que também inclui a Colômbia e o Paraguai, que jogam esta noite (23h00).
“Sinto que estou preparado. Conversei muito com o Dorival [Júnior, selecionador do Brasil], ele disse que eu tenho o mérito de estar aqui e tem-me ajudado bastante nos treinos. Acho que a nossa seleção vai fazer uma grande Copa América”, afiançou.
"O meu pai disse que vai comprar umas 20 camisolas do Brasil para o pessoal. Os meus irmãos disseram que vão colocar uma televisão para o pessoal assistir. Espero que estejam a torcer de coração para que nós saiamos com a vitória", rematou.