European Leagues junta FIFA e UEFA na primeira Assembleia Geral de Pedro Proença
Reunidos estarão os representantes de mais de 40 ligas, a quem se juntam rostos das principais instâncias do futebol internacional.
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A 48ª Assembleia Geral da European Leagues, a primeira desde o início da presidência do português Pedro Proença, decorre em Londres e tem como principal ponto a discussão que leve a uma nova era para a associação, marcada pelo reforço da influência na decisão das grandes questões que definirão o rumo da futebol nos próximos tempos.
Reunidos estarão os representantes de mais de 40 ligas, a quem se juntam rostos das principais instâncias do futebol internacional. Theodore Theodoridis, secretário-geral da UEFA, e Giorgio Marchetti, vice-presidente do organismo, são dois dos convidados do evento, entre os quais se contam Nasser Al-Khelaïfi, presidente da ECA (European Clubs Association), Ornella Bellia, responsável da FIFA para o Desenvolvimento do Futebol Profissional, David Terrier, presidente da FIFPRO Europa, Ronan Evain, diretor executivo da Football Supporters Europe, Dennis Gudasic, da Union of European Clubs e Stanislav Shipkov, da World Leagues Association.
Esta sexta-feira tem lugar a Assembleia Geral em que serão votadas alterações aos estatutos para acolher, entre outras novidades, o novo modelo de governação aprovado pelo Board of Directors.
Pedro Proença, presidente da European Leagues e da Liga Portugal, considera esta uma oportunidade para reforçar a união da organização: "Uma European Leagues forte, sustentada pelo compromisso de todos os membros, será essencial para garantir junto dos demais parceiros a defesa dos interesses das ligas domésticas, que são os de todo o universo do futebol profissional. Nestes últimos meses, temos aprofundado contactos, e a importância de estarmos todos alinhados ficou bem demonstrada. Outras questões, como a proteção dos calendários ou a distribuição de receitas, exigem o nosso esforço para, no mesmo espírito de diálogo construtivo, encontrarmos os caminhos para um futebol mais forte. A European Leagues terá uma palavra determinante a dizer no futuro do futebol europeu e acredito que sairá destes dois dias de trabalho mais unida do que nunca."