A SAD do Estoril disse "lamentar e repudiar" este tipo de comportamento "inaceitável", além de reiterar a defesa inflexível dos "valores éticos do desporto, como a cooperação, o respeito, a solidariedade, o fair play e a tolerância".
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O arremesso de uma tocha para a bancada do Estádio António Coimbra da Mota por indivíduos que saltaram o muro no jogo Estoril-Feirense, da sexta jornada da II Liga, foi hoje condenado pelo clube estorilista.
Num comunicado divulgado, a SAD do Estoril disse "lamentar e repudiar" este tipo de comportamento "inaceitável", além de reiterar a defesa inflexível dos "valores éticos do desporto, como a cooperação, o respeito, a solidariedade, o fair play e a tolerância", recusando que a imagem dos seus adeptos fique manchada por este incidente.
"Ainda no decorrer do encontro, a Estoril Praia - Futebol, SAD disponibilizou às autoridades policiais competentes todos os meios à sua disposição que permitam a identificação dos indivíduos em causa, de modo a que possam ser sancionados pelos atos cometidos, dos quais são os únicos responsáveis", refere a nota da SAD do Estoril.
Em causa, está a ocorrência registada aos 49 minutos da partida de terça-feira (que terminou com um empate a três golos), quando dois homens conseguiram entrar no recinto, acenderam uma tocha e atiraram-na para o meio das cadeiras, abandonando as instalações logo de seguida pelo mesmo lugar por onde tinham entrado.
O encontro estava a ser disputado à porta fechada devido à pandemia de covid-19 e ficou também marcado pela promoção do Estoril à campanha Violência Zero, uma iniciativa do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ). Presente no estádio estava também o presidente da Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto (APCVD), Rodrigo Cavaleiro.