Iván Cruz, do Amarante, segurou a primeira vitória na fase de subida, zona norte, parando<br/> uma grande penalidade apontada por Cícero, do Salgueiros, aos 86 minutos.
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Ganhar ao Salgueiros, no último domingo, por 1-0, deu não só a primeira vitória ao Amarante na fase de subida (zona norte) do Campeonato de Portugal como, também, permitiu saltar para o segundo lugar, que dá acesso à Liga 3.
O triunfo, que assentou num penálti convertido por Balotelli, aos cinco minutos, teve outro castigo máximo, aos 86", mas este... desperdiçado por Cícero, que viu Iván Cruz parar o remate. "Tentei aguentar ao máximo para ver para onde ia à bola. Se fosse eu o primeiro a decidir um lado e a cair, ia facilitar a vida ao Cícero, que tinha a pressão mais do lado dele", explica o guarda-redes, 27 anos, que reconhece ter feito uma das defesas mais importantes da carreira. "Um empate tornaria mais difícil a luta pela subida e, por isso, este foi, sem dúvida, um dos penáltis mais importantes que defendi. Pela vitória, pelo momento, porque o jogo estava a acabar e não íamos ter muito tempo para reagir, enquanto o Salgueiros poderia crescer", justifica.
Na região do Tâmega e Sousa há um clube alicerçado pela força das gentes da terra e isso sente-se no balneário, assegura o guarda-redes cabo-verdiano. "O Amarante é um clube muito ligado à terra, com pessoas boas que não o deixam cair. Não temos um investimento igual ao dos outros adversários, mas contamos com a paixão dos adeptos e com jovens que sabem que podem dar o salto. Somos a equipa com mais jogadores que nunca viveram um momento destes", analisa. Com 28 jogos efetuados esta temporada, Iván Cruz vai acrescentando minutos ao recorde de partidas realizadas numa só época. Reconhece, assim, que no plano pessoal a vida também lhe corre bem. "Já tive outras boas épocas, mas coletivamente esta está a ser a melhor da carreira", termina.
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