Águias questionaram a forma "motivada" como o adversário se bateu em campo, mas os números mostram que contra FC Porto e Sporting até tiveram mais duelos ganhos e mais faltas.
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O Benfica colocou em causa o profissionalismo dos jogadores do Feirense ao afirmar, no domingo, através de fonte oficial, que os jogadores de Filipe Martins correram mais do que habitualmente. "Se o Feirense corresse e lutasse tanto como fez contra o Benfica, jogaria para uma competição europeia. Onde andava esta equipa que jogou tão motivada contra o Benfica?", questionou a fonte das águias, em resposta a um primeiro comunicado do clube de Santa Maria da Feira considerando que a derrota contra o Benfica (1-4) se tratou de "mais um jogo que envergonha o futebol português" e no qual apontava decisões de arbitragem que considera erradas, como o "2-0 anulado a Vítor Bruno; a grande penalidade a favor do Benfica, com recurso ao VAR; e a grande penalidade por assinalar a favor do Feirense".
Em relação aos reparos sobre a grande aplicação do Feirense em campo, algo que qualquer clube deve exigir aos seus jogadores, a estatística da Goalpoint contraria a versão dos lisboetas, especificamente em relação aos jogos com os outros grandes, o FC Porto e o Sporting, no Marcolino de Castro e também com Filipe Martins ao leme. Frente às águias, o Feirense até teve menos duelos ganhos (44) do que contra leões (73) e dragões (53), enquanto no que respeita a faltas cometidas, a formação da Feira fez 14 contra o Benfica, 18 frente ao FC Porto e 19 ante o Sporting.
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No capítulo ofensivo, a equipa de Filipe Martins disparou por seis vezes à baliza de Vlachodimos, enquanto à de Casillas fê-lo por cinco ocasiões; já os "tiros" contra os leões foram dez. Nos cantos, o Feirense teve três contra os dois primeiros classificados do campeonato e mais cinco frente aos verdes e brancos. Já no que respeita à posse de bola, a estatística aponta para 42% frente à equipa de Bruno Lage, 34% no duelo com a formação orientada por Sérgio Conceição e 47% na disputa com os comandados de Marcel Keizer.