O esquerdino estreou-se no Algarve após uma paragem de três meses. Nuno Manta Santos, técnico que o lançou na I Liga, não tem dúvidas que é uma mais-valia para Pacheco
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Mangas foi uma das contratações do Vitória de Guimarães no último verão e poderá ser um importante “reforço” para Álvaro Pacheco depois da paragem competitiva.
O esquerdino estreou-se no Algarve após uma paragem de três meses. Nuno Manta Santos, técnico que o lançou na I Liga, não tem dúvidas que é uma mais-valia para Pacheco
O esquerdino regressou, três meses depois de se ter lesionado, no jogo particular na Póvoa de Lanhoso, contra o Maria da Fonte, e no último domingo, no Algarve, diante do Moncarapachense, para a Taça de Portugal, foi já titular e esteve em destaque, enviando, por exemplo, duas bolas aos ferros. “Acima de tudo, é um bom reforço para o Vitória”, garante Nuno Manta Santos, o treinador que lançou Ricardo Mangas a nível profissional. “Esta época poderá ser de explosão, pelas suas características e pela grande ambição e competitividade que tem”, acrescenta sobre o jogador que sábado deverá ser titular na receção ao Chaves, para a nona jornada do campeonato.
Álvaro Pacheco tem apostado no 3X4X3, um sistema que beneficia Mangas pelas características ofensivas que apresenta. O agora treinador do Trofense não tem dúvidas que o defesa “tem todas as condições e argumentos para se integrar, rápida e facilmente, num clube com a dimensão do Vitória e que exige muito de um jogador”. “Pelo trajeto e pelas experiências que já viveu está preparado para triunfar no projeto do Vitória. Não tenho dúvidas que terá sucesso e que foi uma aposta acertada por parte do clube.”
O técnico apostou pela primeira vez no lateral-esquerdo na receção do Aves ao Braga, em dezembro de 2019. “A partir da estreia foi titular indiscutível. Quando ingressei no Aves, observei várias vezes os sub-23 e reparei que o Ricardo Mangas, tal como outros jogadores, tinha potencial para estar na primeira equipa e para ser uma mais-valia. Veio treinar connosco e, ao fim de algum tempo, entendemos que tinha condições para discutir um lugar na equipa principal. Conquistou o espaço dele na vitória em casa contra o Braga e a partir desse momento foi ganhando relevo como defesa-esquerdo e também como extremo”, recorda.
Criatividade de extremo potenciou o defesa
“Era forte no um contra um e não tinha medo de arriscar”, destaca Nuno Manta Santos sobre o que Mangas mais o encantava na altura em que o lançou. “Tinha grande capacidade de trabalho e de progredir no corredor esquerdo. Também era bom a cruzar e no último terço tinha a criatividade de um extremo”, sublinha o técnico, que elogia a “capacidade de superação e a ambição de ganhar todos os lances, em treino e em jogo.”