Com o Comendador Manuel Violas fechado, o clube, devido à chuva, treina num... quartel.
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A temporada 2018/19 confirmou o que há muito se esperava: o Espinho teve de deixar o estádio Comendador Manuel de Oliveira Violas e encontrou no estádio do Bolhão, casa do Fiães, a solução enquanto a Câmara Municipal constrói um novo recinto, cuja conclusão estava prevista para 2020 - chumbo no orçamento camarário compromete, para já, a data avançada. Já são três os meses desde que os vareiros andam com a casa às costas e Rui Quinta fez um balanço de como tem sido a experiência.
"Todos os dias temos de nos ajustar à realidade dos espaços que estão disponíveis para nós treinarmos. Isso tem-nos ajudado a valorizar as pequenas coisas", afirma o treinador que não se lamenta de nada. Antes pelo contrário. O técnico olha para as dificuldades como uma oportunidade de fazer crescer a equipa mesmo que, para isso, ultimamente se esteja a treinar num...quartel. "Agora com a chuva temos ido para o quartel de Espinho. Lá existe um campo e nada serve como desculpa", garante o técnico, aludindo ao relvado existente no Regimento de Engenharia onde o Espinho renovou o relvado e colocou iluminação para dar as condições mínimas ao plantel. Mesmo a jogar a mais de dez quilómetros de casa, apoio não tem faltado ao Espinho clube que consegue ter uma das melhores assistências da Série B do Campeonato de Portugal.
"Os adeptos fazem-nos sentir em casa e isso funciona como um estímulo muito grande", refere. Desportivamente falando, o Espinho segue no sexto lugar do agrupamento, com 24 pontos, a três do segundo posto que dá acesso ao play-off de subida. "A campanha não tem sido extraordinária, mas tem sido muito positiva. A ineficácia tem-nos penalizado, mas confiamos na qualidade da ideia que nos guia. Temos tido uma consistência muito grande no nosso desempenho coletivo e individual e os jogadores têm sido fantásticos. Vamos conseguir melhorar", promete.