Guarda-redes português reconquistou a titularidade frente ao Famalicão, para a liga, depois de ter sido testado na Covilhã. Os números ajudam a perceber a troca na baliza.
Corpo do artigo
Os papéis de Matous Trmal e Bruno Varela inverteram-se em Famalicão e tão cedo não sofrerão alterações no campeonato. Regressado à competição na Covilhã, na primeira ronda do grupo A da Taça da Liga, Varela provou estar em perfeitas condições físicas, depois de ter sofrido uma entorse no joelho esquerdo ainda em julho, durante o estágio da pré-época, em Tróia, e depressa justificou a titularidade ao intercetar quatro ataques do adversário, disfarçando em parte as fragilidades que o setor defensivo do Vitória de Guimarães tem denotado nos últimos jogos - o golo sofrido pelos vimaranenses aconteceu precisamente na sequência de uma perda de bola do central Mumin em zona proibida.
Sair bem aos cruzamentos ou simplesmente antecipar-se aos adversários são algumas das especialidades do guarda-redes português (com uma média de 5,13 interceções), situando-se Trmal num plano inferior a esse nível, com apenas 1,89 ataques intercetados por jogo.
A prolongada baixa de Bruno Varela, que até teve início no fim da época anterior, devido a uma rotura muscular na coxa direita, foi bem aproveitada, porém, pelo jovem internacional checo sub-21. Titular em sete jogos do campeonato e em dois da Taça da Liga, ficou associado ao melhor período do Vitória em termos defensivos (até à quinta jornada, apenas contabilizou um golo sofrido), cintilando especialmente no dérbi com o Braga (0-0), disputado na Pedreira, num jogo em que os arsenalistas remataram seis vezes à baliza. O reverso da medalha é que o Vitória sofreu um total de cinco golos frente ao Arouca e Benfica e a titularidade de Bruno Varela coincidiu com o regresso da equipa aos triunfos na liga.