Entre os vários atletas vinculados ao Benfica e que estiveram cedidos desde o verão apenas o alemão, no Moenchengladbach, e o português, no PAOK, conseguiram minutos de peso.
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Julian Weigl saiu do Benfica no último dia do mercado de verão por falta de espaço nas preferências de Roger Schmidt.
A espera até ao derradeiro dia trouxe ao médio uma porta aberta no Borussia Moenchengladbach que, ao contrário do que era expectável se tivesse ficado na Luz, lhe tem dado novo brilho numa liga onde, pelo Dortmund, se havia evidenciado antes de ir para o Benfica.
Entre todos os cedidos, Weigl é aquele que mais tem aproveitado a sua cedência, ultrapassando uma utilização de 91 por cento do tempo disponível desde que chegou ao novo clube; Tiago Dantas, que seguiu para o PAOK, é o outro emprestado das águias com mais tempo mas, mesmo assim, bem longe do alemão: só 65,9 por cento dos minutos em que poderia ter alinhado pelos gregos.
Com 27 anos e mais época e meia de ligação ao Benfica, Weigl tem renascido na Alemanha. Desde que chegou ao Moenchengladbach, participou em 12 jogos, todos os que podia acumular. Apenas na estreia, frente ao Mainz, não jogou todo o tempo: entrou a três minutos do final. Contas feitas, fez 993 minutos em 1080 possíveis, desde a chegada ao clube e a paragem das provas na Alemanha, no ínicio de novembro, devido ao Mundial. Sem opção de compra oficial mas com o Benfica "disponível", como O JOGO escreveu oportunamente, para negociar a sua transferência futura por 15 M€, Weigl tem feito a sua parte para convencer os responsáveis do clube a comprarem o seu passe. As últimas indicações, dado o valor, apontavam para que tal não suceda.
A somar no seu empréstimo está, também, Tiago Dantas. Após cedências ao Bayern e ao Tondela, o médio-ofensivo está agora com um aproveitamento de 65,9 por cento do tempo passado no PAOK, da Grécia, acima dos outros mais utilizados: Gabriel (51,% do tempo possível no Botafogo) e Tiago Gouveia 51,6% no Estoril).