"Embora não pareça em Portugal, estamos nos oitavos da Champions", lembra Sérgio
Treinador do FC Porto falou sobre a Roma, as lesões e um momento complicado
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Exibição podia ter sido melhor? "Não há balão de oxigénio nenhum. Fomos à procura do golo, na primeira parte as equipas encaixaram uma na outra e prevaleceu a organização defensiva das duas equipas. Houve só uma ocasião do Dzeko na primeira parte, exatamente porque estes jogos em duas mãos são eliminatórias difíceis. Embora não pareça em Portugal, estamos nos oitavos de final da Champions. Estamos a meio, na segunda parte fomos à procura da baliza adversária, sofremos o primeiro golo numa situação em que o Brahimi está no chão e nestes momentos, os pequenos detalhes pagam-se caros. Exatamente o mesmo no segundo golo, onde nós, nesses períodos tínhamos o jogo controlado".
Brahimi, lesões e um momento complicado: "É um período onde têm acontecido uma série de situações que passam despercebidas a muita gente. Disse também na antevisão que nunca - e é verdade - nunca me ia desculpar com esta ou aquela ausência, só tenho a dizer que podemos não ter um plantel com grandíssimos nomes como tínhamos no passado, mas temos nomes que se comprometem com o trabalho, estão muito envolvidos. Fico feliz com o Fernando, que há dois anos jogava no Penafiel e mais recentemente no Santa Clara, e fez um bom jogo hoje. André Pereira idem... Não somos a melhor equipa do mundo, mas somos das mais competitivas".
Estranhou o rigor tático da Roma? "Não. Conheço bem a Roma, vimos muitos jogos desta equipa e percebíamos a forma de eles defenderem. A verdade é que na nossa fase de construção, e mesmo numa segunda fase, estávamos bem. Depois fomos pouco incisivos. Gostei de muitos períodos do jogo, da forma como defendemos e anulámos alguns pontos fortes da Roma, só acho que devíamos ter chegado com mais perigo à baliza".
Distância para a segunda mão gera conforto ou desconforto? "Vamos ver. É o que é, num jogo podem acontecer este tipo de situações. Nós tivemos o nosso 11.º jogo num mês e 15 dias, não é fácil. Essa gestão acontece quando acontecem situações de lesões. Como disse, tenho que arranjar soluções, tenho um plantel que me permite encontrar essas soluções e não há outra forma de estar no futebol. O jogo daqui a 3 semanas será o jogo que será, não vai faltar o que é a identidade da equipa".