Assim como no caso de Diogo Faria, ex-diretor de conteúdos do Porto Canal
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O Supremo Tribunal de Justiça reduziu as penas aplicadas a Francisco J. Marques e Diogo Faria no caso da divulgação dos emails do Benfica. O ex-diretor de comunicação do FC Porto foi sentenciado com dois anos de prisão, com pena suspensa, e o ex-diretor de conteúdos do Porto Canal com um ano, pena igualmente suspensa na sua execução.
Recorde-se que o Tribunal da Relação de Lisboa tinha agravado para dois anos e seis meses de prisão, com pena suspensa, a condenação de Francisco J. Marques, e para um ano e cinco meses no caso de Diogo Faria, após as juízas desembargadoras valorizarem o crime de ofensa de pessoa coletiva agravada em relação ao Benfica, nomeadamente através da publicação do livro “O Polvo Encarnado”.
“Os arguidos Francisco Marques e Diogo Faria sabiam que não tinham fundamentos sérios para reputar como verdadeiros tais factos, que sabiam serem inverídicos e atentatórios do bom nome das assistentes, mas, ainda assim, quiseram-nos proferir publicamente através da publicação do livro”, lia-se no acórdão.
A 12 de junho de 2023, o diretor de comunicação do FC Porto foi condenado, em primeira instância, a uma pena suspensa de um ano e 10 meses de prisão (em cúmulo jurídico), por violação de correspondência agravada ou telecomunicações e ofensa a pessoa coletiva. No mesmo processo, Diogo Faria foi condenado a nove meses de prisão, com pena suspensa durante um ano, por violação de correspondência ou telecomunicações.