Portistas ficaram com o melhor ataque e a defesa menos batida, mostrando serem demolidores nas segundas partes (mais dez remates certeiros do que nos primeiros 45"). Bolas paradas renderam 32 golos
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O FC Porto encerrou a participação na Liga com uma derrota em Braga que impediu Sérgio Conceição de chegar aos 85 pontos que na época passada só chegaram para ficar em segundo lugar.
O FC Porto terminou com o melhor ataque do campenato, com um média de 2,17 golos por jogo. Foram 74 no total, tantos como na época passada. Mas esses não chegaram para o título
Ainda assim, o balanço da época confirma um Dragão superior à concorrência e que teve em Marega, Corona, Alex Telles e Marchesín os jogadores mais influentes. O maliano terminou como melhor marcador da equipa na prova (12 golos), o mexicano foi quem fez mais jogos (33) e assistências (11), o lateral resolveu o problema da marcação das grandes penalidades e o guarda-redes foi quem mais tempo esteve e campo (2790"), conseguindo manter a baliza inviolada em mais de metade das partidas (18).
Claro que há mais protagonistas nesta longa caminhada para o título e basta dizer que o FC Porto teve 17 jogadores diferentes a marcar no campeonato para se perceber que toda a gente contribuiu e Sérgio Conceição fez sempre questão de destacar isso mesmo. Afinal, foram usados 29 jogadores e só Francisco Meixedo, o quarto guarda-redes, não entrou um minuto sequer.
Olhando para os números coletivos e para os 74 golos marcados, a distribuição foi feita da seguinte forma: 63 dentro da área, sete de fora da área e mais quatro auto-golos. Com o pé direito, o FC Porto marcou por 31 vezes, 20 com o pé esquerdo, 17 de cabeça e seis com outras partes do corpo. Depois, 42 golos foram marcados de bola corrida, 13 na sequência de cantos - o máximo da prova - cinco de livre indireto, dois de livre direto, um de lançamento lateral e 11 de grande penalidade.
Alex Telles e Otávio foram os portistas que mais vezes viram o amaelo na Liga, com 11, num total de 90 cartões (um vermelho direto)
Quanto à altura em que esses golos foram marcados, a conclusão que se chega é que o FC Porto foi mais letal nas segundas partes, algo que se acentuou nos jogos após a retoma. Foram 32 golos nos 45" iniciais e 42 na etapa complementar, mas, curiosamente, foi no último quarto de hora das primeiras partes que mais festejou (14).
De referir ainda que marcou por seis vezes para lá dos 90" , com o mais tardio a ser aos 90+8", em Portimão, golo que garantiu a vitória.