Estrutura da SAD e Bruno Lage acreditam que o ponta-de-lança será ainda mais mortífero em 2025/26
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Vários são os elementos vistos por Bruno Lage e pela estrutura do futebol como fundamentais para a espinha dorsal da equipa para a nova temporada, mas o homem golo está mesmo bem colocado na avaliação interna, ao ponto de ter sido definido que tem a porta fechada para a saída do Benfica. Pavlidis terminou a temporada em alta rotação, com números elevados e, por isso, é visto pelo treinador e pelos dirigentes como intocável e imprescindível para o ataque à nova temporada.
Nas últimas semanas têm surgido ecos da cobiça de emblemas, sobretudo de Itália e Inglaterra, que estarão a avaliar o mercado de pontas-de-lança no sentido de depois assegurar um reforço para a posição. Escudados pela cláusula de rescisão definida em 100 milhões de euros, os responsáveis encarnados confiam que futuros interessados não chegarão a esta fasquia, sendo certo que só uma oferta considerada fora do normal, muito próxima desse montante, poderá obrigar a nova avaliação, embora o plano se mantenha focado na permanência do dianteiro de 26 anos.
Contratado no início da última época ao AZ Alkmaar, o internacional grego demorou a carburar, mas a aposta contínua de Bruno Lage no jogador, demonstrando confiança total nas suas qualidades, rendeu frutos ao Benfica. Em 53 presenças de águia ao peito, Pavlidis assinou 29 golos e ainda registou no seu currículo de época mais onze assistências. Este foi o segundo melhor desempenho na sua carreira, no número de concretizações, apenas superado pela temporada anterior, com 33, que convenceu os encarnados a avançarem para a sua contratação.
Depois do fraco desempenho dos dianteiros benfiquistas em 2023/24, tendo passado pelo ataque Tengstedt, Arthur Cabral, Musa e Marcos Leonardo, a SAD investiu 18 milhões de euros (mais dois em objetivos) na aquisição de Pavlidis ao AZ Alkmaar, que ficou ainda com direito a 10 por cento da mais-valia de uma futura transferência. Esta temporada, além de Cabral, chegou também Amdouni e, em janeiro, Belotti. Porém, o camisola 14 apresentou um nível exibicional e de concretização em sentido crescente, assegurando-lhe presença permanente no onze.
Como ponto também fundamental para a decisão da SAD surge a avaliação de Bruno Lage. O treinador dos encarnados, que o presidente Rui Costa já assegurou para o arranque da nova temporada, acredita que o desempenho de Pavlidis poderá ser ainda mais significativo em 2025/26. A maior adaptação ao clube, ao futebol português e, sobretudo, às ideias de Lage são algumas das perspetivas internas que apontam para essa expectativa em torno do dianteiro.
Para a SAD e para Bruno Lage, como referido atrás, Pavlidis tem o rótulo de intocável para a nova época e o ataque será reconstruído com base nisso, mediante a aposta em jogadores com características que complementem as que o helénico tem apresentado. De momento, refira-se, é o único ponta-de-lança de raiz, dado que Arthur Cabral já foi transferido para o Botafogo, Amdouni não verá o seu empréstimo ser viabilizado em permanência e Belotti, também cedido, está em avaliação.