
epa09223916 Joao Cancelo (L), Ruben Dias (C) and Bernardo Silva (R) of Manchester City celebrate during the Premier League trophy presentation after the English Premier League soccer match between Manchester City and Everton FC in Manchester, Britain, 23 May 2021. EPA/Peter Powell / POOL EDITORIAL USE ONLY. No use with unauthorized audio, video, data, fixture lists, club/league logos or 'live' services. Online in-match use limited to 120 images, no video emulation. No use in betting, games or single club/league/player publications.
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Após época em branco, as águias viram ex-jogadores vencer cinco ligas.
A época de 2020/21 fechou definitivamente na noite de sábado com a final da Liga dos Campeões, onde o Chelsea superou o Manchester City, novo campeão inglês onde alinham Ederson, Rúben Dias, João Cancelo e Bernardo Silva, quarteto com formação cumprida nas escolas do Benfica.
A estes quatro jogadores juntam-se ainda na contabilidade final da temporada mais seis que também passaram pelo Seixal e que conquistaram o troféu de campeão nacional, mas... fora de Portugal.
São eles, nas principais ligas europeias, João Félix (Atlético de Madrid, em Espanha), Renato Sanches (Lille, França) e Tiago Dantas (Bayern), assim como Tiago Silva, Cafú e Pêpê Rodrigues, que alinharam pelo campeão grego, o Olympiacos. Dez atletas "made in Seixal" que celebraram títulos no estrangeiro em contraste com a realidade vivida pelo Benfica numa época onde a regra foi o forte investimento externo e um recuo na aposta na formação.
Numa temporada onde ficou notória a capacidade dos encarnados em produzir talento aproveitado por algumas das grandes equipas da Europa, foi também evidente a reduzida expressão que os atuais jovens vindos do Seixal tiveram no plantel de Jorge Jesus. Diogo Gonçalves, que regressou de empréstimo ao Famalicão, foi o caso de maior sucesso na Luz esta época, tendo jogado 1753 minutos, seguindo-se Nuno Tavares (1273"). Gonçalo Ramos (383"), João Ferreira (305"), Morato (173") e Tiago Araújo (21") tiveram passagens mais residuais pela equipa principal enquanto que Tomás Tavares, Ferro ou Jota acabaram emprestados. Uma clara prova de que o espaço para a afirmação de atletas vindos da formação sofreu um recuo em relação ao passado recente.
Ainda olhando para os ex-Benfica que esta época ergueram títulos de campeões na condição de emigrantes, destaque para o valor global que já geraram no mercado do futebol. As contas feitas por O JOGO e reproduzidas em rodapé, revelam que, após as suas várias transferências, fizeram mexer mais de 483 milhões de euros, com João Félix e João Cancelo a serem os maiores geradores deste "cashflow".
