SAD do FC Porto já fez saber que o central não está em saldos, pelo que o clube de Madrid prefere adiar um ataque para fevereiro, quando o preço voltar aos 50 milhões de euros.
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O Real Madrid não olha a meios (financeiros) para atingir os objetivos, mas prefere aguardar pelo fim deste mês antes de avançar para a contratação de Éder Militão.
90%: a percentagem dos direitos económicos de Militão que se encontra na posse da SAD do FC Porto; os restantes 10% pertencem ao São Paulo
Informados de que a SAD do FC Porto não está na disposição de fazer descontos pelo central e de que durante janeiro o valor da cláusula de rescisão sofre um aumento de 50 por cento, passando dos 50 para os 75 milhões de euros, os merengues fizeram saber aos representantes do internacional brasileiro que vão adiar a tentativa para o contratar mais um pouco. Ao que O JOGO apurou, junto de uma fonte familiarizada com as intenções do clube de Madrid, só depois da conclusão da eliminatória entre os portistas e a Roma, dos oitavos de final da Liga dos Campeões, serão dados passos mais concretos no negócio.
Contrato do brasileiro prevê um aumento de 50% do valor da cláusula para este mês, protegendo o desejo dos portistas de o manterem até maio
Ao contrário do que escreveu ontem o jornal "Marca", a contratação de Pepe não foi um seguro para a eventual partida de Éder Militão neste mercado. O FC Porto não consegue prever se até 31 de janeiro algum clube "perderá a cabeça" pelo internacional brasileiro, mas a intenção sempre foi segurá-lo, pelo menos, até ao final da temporada. Pinto da Costa declarou-o publicamente, em dezembro, no jantar da comissão de honra de apoio à sua candidatura à presidência do clube, até porque os azuis e brancos acreditam que podem continuar a avançar na Liga dos Campeões. Com isso garantido, nada impede que a partir de 1 de fevereiro se feche um negócio para a próxima época, tal como sucedeu com o compatriota Danilo, em 2015 (foi anunciado em março), precisamente com os madridistas.
Na expectativa está o São Paulo. Os tricolores receberam quatro milhões de euros do FC Porto no verão, mas terão direito a dez por cento do valor de uma futura venda. E, pelas exibições do jogador e pela cobiça de que tem sido alvo, sabem que é uma questão de tempo até uma transferência se concretizar.