Com mais um ano de ligação à Juventus, que o emprestou aos gilistas, Félix Correia faz um balanço muito positivo da experiência em Barcelos
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Félix Correia gostava de continuar no Gil Vicente. No entanto, o interesse de clubes de campeonatos de nível superior e o salário podem complicar o desejo assumido pelo atacante emprestado ao emblema de Barcelos pela Juventus. Com mais um ano de contrato com os italianos, o extremo português, de 23 anos, em declarações exclusivas a O JOGO, feitas à margem da Gala do Centenário do Gil Vicente, foi claro quanto à sua vontade. “Gostava de continuar. É uma possibilidade forte, não digo que é possível, mas é muito forte, e vamos trabalhar com os meus agentes e com os responsáveis do clube para ver onde podemos chegar”, frisou.
Apesar das abordagens de mercados mais apelativos, como o italiano ou o espanhol, para Félix Correia a forma como foi tratado em Barcelos pode ser determinante na decisão que irá tomar. “Aqui em Barcelos, senti-me muito valorizado, sempre bem tratado por todo o staff do clube, que nos acompanha diariamente”, elogiou. “Desde de que cheguei ao Gil Vicente, foi essa a ideia que me passaram, de um clube que acompanha muito de perto os jogadores, e foi isso que mais gostei nesta experiência”, acrescentou ainda o extremo.
Outro ponto valorizado por Félix Correia foi o facto de os galos o terem feito sentir-se importante, uma das figuras principais da equipa na temporada, embora reconheça também algumas falhas no percurso. “Muitas vezes senti-me assim, uma peça fulcral na equipa, outras não, por culpa minha, porque há jogos que correm bem e outros mal. Mas, no geral, cumpriram com tudo aquilo que me disseram e espero continuar aqui no Gil Vicente”, insistiu.
O extremo, muitas vezes adaptado ao papel de ponta-de-lança, realizou a melhor temporada da carreira: 33 jogos, cinco golos e três assistências.