E-Toupeira: Svilar e Samaris ofereciam camisolas, mas não a pedido de Paulo Gonçalves
O médio grego diz que a única camisola que ofereceu a pedido de Paulo Gonçalves foi para o filho do antigo assessor jurídico, que tinha sofrido um acidente
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O guarda-redes Svilar e o médio Samaris foram esta terça-feira ouvidos em tribunal, no âmbito do processo E-Toupeira, e afirmaram que era comum os jogadores do Benfica oferecerem camisolas e tirarem fotografias, mas de forma espontânea e não a pedido de nenhum dirigente do Benfica.
Samaris, atualmente ao serviço do Fortuna Sittard (Países Baixos), falou em português por telefone e apenas recordou uma situação específica em que Paulo Gonçalves, antigo assessor jurídico dos encarnados e um dos arguidos neste processo, lhe pediu que oferecesse uma camisola. "O filho dele tinha sofrido um acidente, infelizmente, e na altura ofereci-lhe uma camisola com uma dedicatória especial. Pediu também para o visitar ao hospital, mas com o calendário de jogos muito apertado não tive oportunidade de o fazer", recordou.
O médio grego foi ainda confrontado, a pedido do procurador do Ministério Público, com uma foto junto de José Augusto Silva, um dos outros arguidos neste processo, mas disse que não se lembrava de tirar essa foto especificamente e nem sabia quem estava na imagem. "O Benfica é um clube muito grande, tirei milhares de fotografias enquanto representei o clube. Acontecia quase todos os dias", referiu Samaris.
Já Svilar, que falou em inglês e também por telefone, frisou que era normal oferecer camisolas e tirar fotos no final dos jogos. Contudo, o guarda-redes belga do Benfica não se lembrava de um pedido específico de Paulo Gonçalves nesse âmbito.
Além de Paulo Gonçalves e José Augusto Silva, também é um arguido neste processo Júlio Loureiro.