O camisola 83, já blindado por uma cláusula de rescisão de 120 milhões de euros, é o terceiro mais utilizado por Rui Vitória. Rúben Dias, também lançado da formação, tinha apenas 270" em 2017/18
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Promovido esta época à equipa principal do Benfica, Gedson impressionou Rui Vitória, assumindo-se como um dos indiscutíveis no onze encarnado. O camisola 83, titular nas dez partidas já realizadas pelas águias, procurando manter-se entre as opções do técnico para a receção desta tarde ao Aves, alcançou um feito que ninguém entre os muitos jovens lançados da formação encarnada conseguia desde há... 43 anos, em 1975/76.
O defesa-central Eurico Gomes foi o último capaz de se assumir desde logo como titular no emblema encarnado na sua primeira temporada pela equipa principal, algo que Gedson repete agora, ele que, depois de ter sido promovido da equipa B, começou a convencer Rui Vitória desde o arranque da pré-temporada, ganhando logo peso na estratégia da equipa - foi titular logo na partida de abertura da preparação para 2018/19, ante o Napredak.
Ao longo das últimas mais de quatro décadas foram muitos os talentos formados no Benfica a serem lançados, mas mesmo aqueles que se afirmaram demoraram mais tempo para agarrar um lugar entre os titulares - Rúben Dias, atual colega de Gedson, e promovido em 2017/18 à formação principal, contava em período idêntico com 270 minutos.
Terceiro mais utilizado até ao momento por Rui Vitória, apenas atrás dos totalistas André Almeida e Jardel, Gedson contabiliza 876 minutos, em 900 possíveis, ele que, aos 19 anos, se tornou o jogador com a cláusula de rescisão mais alta em Portugal, fixada nos 120 milhões de euros.
O bom arranque de temporada despertou a cobiça de vários clubes europeus e houve mesmo quem chegasse a colocar em cima da mesa uma oferta de 40 milhões de euros, rejeitada por Luís Filipe Vieira, com o presidente encarnado a acelerar por isso a renovação para blindar o jogador.