Declarações de César Peixoto, treinador do Paços, após a derrota, por 2-0, em Chaves, para a ronda 32 do campeonato.
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Críticas à arbitragem: "É um resultado que fica manchado, diria eu, pela expulsão. O onze para onze estava bem, nós [estávamos] melhor, até, bem organizados, a sair quando tínhamos de sair, criámos várias oportunidades de golo, até ao momento em que ficámos condicionados com a expulsão. O segundo amarelo [admoestado a Paulo Bernardo], eu acho que é bem mostrado, o primeiro não. Para mim, nem falta era. Já estive a ver o lance e, depois, é outro jogo, de quando estivemos onze para onze."
A derrota: "Foi um bom jogo, com as duas equipas a querer jogar, com qualidade, com duas boas ideias de jogo. Não retirando o mérito do campeonato que [o Desportivo de Chaves] está a fazer, e está a fazer um campeonato fantástico, mas nós viemos cá tentar lutar pelos três pontos, sempre muito bem organizados, com os timings de pressão bem trabalhos, a roubar bola e depois a criar bastantes jogadas de perigo, lances em que podíamos ter feito golo, logo no início. Na segunda parte, sabíamos que íamos ter de sofrer, de nos fechar. Sabíamos que o [Desportivo de] Chaves, a jogar em casa, com a confiança com que está, ia carregar [e] tentámos sair algumas vezes, com algum perigo. Depois, com naturalidade, o Chaves acaba por construir o resultado, acaba, depois, por ser justo, mas acho que no onze para onze a minha equipa estava mais forte."
Equipa não se dirigiu à bancada visitante no final da partida: "É natural que, não havendo resultados, [os adeptos] estejam chateados. É natural que as coisas, neste momento, não estejam da melhor maneira. No momento em que estamos, precisamos de apoio. Eu percebo toda a frustração deles, também é frustração dos jogadores. Dependemos muito, agora, do jogo do Marítimo, mas fizemos uma recuperação fantástica na segunda volta, tem sido um esforço enorme, um esforço fantástico dos jogadores e eles, mais que ninguém, são [quem] está lá dentro, correm, sofrem, choram, dão tudo. Às vezes é preciso, também, entender o momento, entender os jogadores. É natural que haja descontentamento dos adeptos, mas eu acho que tem de haver respeito e, havendo respeito, nós respeitamos os adeptos. Temos de dar todos os dias o nosso melhor, é o que nós tentámos fazer. Penso que, nesta fase, não adiantava muito estarmos a confrontar os adeptos, a tentar agradecer o elogio, porque eu acho que é um confronto, neste momento. Estão eles chateados, estamos nós chateados, não leva a nada, não é o melhor momento para isso acontecer. Os jogadores agradeceram e agradecem o apoio, como é óbvio, mas não precisávamos de ter ido lá, dar a cara, à frente, porque claramente nós também estávamos muito chateados com o jogo e com o resultado".
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