Fode Pascoal, jovem central, estreou-se pela equipa principal do Braga frente ao Casa Pia
Corpo do artigo
Leia também Craque da rua estreou-se pelo Braga: "Fez-me lembrar o Gonçalo Inácio"
Momento alto para Fode Pascoal, menino de 20 anos que trocou Bissau por Braga, com 17 anos e apenas passado no futebol de rua. O central, que tem feito o seu crescimento internamente de forma sólida, passando pelos sub-23 e equipa B, ganhou a chance de se mostrar a Carlos Vicens face às lesões que se abateram sobre o plantel. Vendo o calo formar-se com presenças nos convocados frente ao Bragança e Estrela Vermelha, o espanhol decidiu mesmo premiar o guineense com alguns minutos diante do Casa Pia.
Naturalmente, muito se especula sobre o nome do defesa guineense na Pedreira. Em Braga, a sua evolução tem sido feita com acento carregado - Fodé - para evitar língua afiada, mesmo que mais acidental. Mas, apesar de tudo, tanto no contrato como na sua certidão de nascimento, o nome lá inscrito é mesmo Fode, não havendo qualquer acentuação. Eusébio Mango, o empresário do jovem guineense, graceja. "Não tem acento, na Guiné é um apelido comum e não gera conversas dessas. Em Portugal, sim, é logo levado para outro campo. Nas primeiras conversas com o António Salvador e o Hugo diziam logo que tinha de ser Pascoal, para esquecer o outro nome", conta a O JOGO, bem disposto.
Sendo o nome legítimo na sua raiz, no seu habitat, não há como fintar a realidade. Fica a recomendação de Pascoal a quem tudo fizer para não ficar associado a uma gíria grosseira. Mas lembrem-se que existiu um defesa-central internacional alemão célebre, chamado Franco Foda, agora selecionador do Kosovo, ou que em Monção celebram uma suculenta preparação de cordeiro, em alguidar de barro levado ao forno de lenha, na afamada "Feira da Foda".
