Bruno de Carvalho volta a abordar os temas quentes do futebol.
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Bruno de Carvalho deslocou-se ao Luxemburgo, para uma visita de cortesia ao F91 Dudelange, clube que assinou um protoloco com os leões em março passado, e abordou alguns dos temas quentes do futebol português.
O líder leonino voltou a referir-se ao Football Leaks e sublinhou a esperança que deposita nas entidades competentes. "Não tenho dúvidas de que fomos um dos grandes alvos e fomos os únicos a fazer queixa à PJ, que é das melhores do mundo em crimes informáticos. Os documentos foram retirados, o que quer dizer que a PJ está próxima de quem fez, alimentou e promoveu o site. É como a nossa casa ser assaltada e só levarem a TV. Há um sentimento de devassa. É um crime e estamos confiantes na PJ. A informática deixa rasto e se estivessem confortáveis não tinham retirado os documentos", afirmou Bruno de Carvalho à Rádio Latina.
As ofertas do Benfica aos árbitros também foram um assunto discutido. "Espero é um futebol transparente e que quem manda tome decisões. As entidades têm de se pronunciar. Pelas reações da federação, não deve ser encarado como positivo. Se as autoridades disserem que é possível, pelo menos ficamos todos a ter conhecimento. Não tem a ver com dúvidas sobre árbitros, mas sim sobre comportamentos", declarou, enaltecendo o papel do clube, por exemplo, contra os fundos.
"São necessárias novas gerações que venham com novos paradigmas. Os adeptos já exigem alterações. Estamos muito longe de onde queríamos estar. As coisas vão ter de se alterar, sob perigo de as pessoas se revoltarem. O futebol ainda se disputa muito fora das quatro linhas", disse Bruno de Carvalho.