Baía e Jorge Costa revivem conquista da Champions: "Tínhamos uma confiança inabalável"

Vítor Baía e Jorge Costa, antigos guarda-redes e defesa, respetivamente, do FC Porto que se sagraram, em 2004, vencedores da Liga dos Campeões, recordaram à UEFA esse histórico feito do clube portista obtido em Gelserkirchen, ao vencer o Mónaco na final.

"Na Liga dos Campeões, só se fala dos ganhadores. Quem não a vence, acaba por ser esquecido. Sentimos que tínhamos uma oportunidade de ouro para imortalizar o nosso feito. Não estando numa equipa das big-5, sendo de um país pequeno, e conseguir uma Liga dos Campeões no modelo atual, não é qualquer equipa que o consegue. Tínhamos uma confiança inabalável. Nas nossas cabeças, aquele era o nosso momento. Ter vencido a Taça UEFA já tinha sido extraordinário, mas aquilo era único e só dali a uns anos é que se daria valor realmente a este feito", começou por dizer Baía.

"Sabíamos que o Mónaco tinha um ponto muito forte, no caso a velocidade do Giuly. Uma das minhas missões era controlar a profundidade dele. O Mónaco era muito forte, pressionante, dinâmico, que nos criou muitas dificuldades. Sabíamos da importância que era estar a vencer a final ao intervalo. A festa foi indescritível. Vencemos a Taça mais desejada do Mundo e que nos eleva a um patamar de excelência. Sentimos que ficamos na história e que seria muito difícil bater este feito", continuou o ex-guardião portista e atual vice-presidente da SAD azul e branca.

"É onde nos sentimos verdadeiramente jogadores, sentimos realmente importantes. É o sonho de qualquer jogador do Mundo poder levantar a taça da Liga dos Campeões" completou Vítor Baía, que foi titular na baliza portista.

Nessa mesma entrevista concedida à UEFA, publicada esta quarta-feira nas redes sociais do FC Porto, e cujo vídeo reaviva alguns dos melhores momentos do triunfo (3-0) azul e branco sobre os monegascos), alcançado há precisamente 17 anos, Jorge Costa afirmou:

"Habituei-me a ver as finais da Champions na televisão e é evidente que eu sonhava, um dia, poderia estar ali e os outros nos teus países de origem a ver. Não faz mal sonhar. Foi um sonho tornado realidade", referiu o então capitão azul e branco.