Em causa estará um valor que ronda os 1,8 milhões de euros.
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O fundo de investimento Doyen avançou com um processo de execução contra o FC Porto por conta de uma dívida relacionada com Yacine Brahimi, extremo argelino que representou os dragões entre 2014 e 2019.
Em causa está um valor que ronda os 1,8 milhões de euros e o processo deu entrada no Juízo de Execução do Porto.
No relatório e contas da SAD do FC Porto referente à época 2019/20, a Doyen surge como um dos credores, com uma dívida de 1,5 milhões de euros. A verba que perfaz os 1,8 M€ totais será referente a juros de mora. No referido relatório, o clube azul e branco explica a associação com a empresa no que a Brahimi diz respeito.
"A 23 de julho de 2014, a Empresa celebrou com a Doyen Sports Investments Limited, um contrato tendo em vista a cedência de parte dos direitos económicos, em regime de associação económica, do jogador Brahimi pelo montante de 5.000.000 Euros. Este contrato previa opções de recompra por parte da FC PORTO, SAD de até 55% dos direitos económicos até junho de 2017, e opções de venda de até 80% dos direitos económicos por parte da Doyen até setembro de 2017. (...) No exercício findo em 30 de junho de 2015 a Sociedade exerceu duas opções de compra correspondentes a 30% dos direitos económicos do jogador por 3.800.000 Euros, tendo este montante sido deduzido ao passivo", pode ler-se no relatório, prosseguindo:
"Em setembro de 2018, a Doyen Sports Investments Limited comunicou à FC PORTO, SAD o exercício da opção de venda da percentagem detida do jogador, entretanto prorrogada por um prazo de um ano, conforme acordado entre as partes, pelo montante de 6.500.000 Euros, dos quais ainda permanece em aberto o montante de 1.500.000 Euros", acrescenta o FC Porto.
De recordar que Brahimi deixou o Dragão em 2019, livre de contrato, rumando ao Al Rayyan, do Catar.
Recentemente, o FC Porto recorreu para o Tribunal Arbitral do Desporto a propósito de uma multa aplicada pela FIFA, de 44 mil euros, relacionada com a contratação do internacional argelino, em 2014. Os dragões serão ouvidos a 3 de dezembro sobre o caso.