Guardião hesita na tomada de decisão e não encerra nenhuma porta nesta fase. Nem mesmo a da continuidade, como é o desejo do técnico. Agente viajou para Portugal para seguir a situação.
Corpo do artigo
O que há uma semana era uma forte hipótese deixou ontem de o ser: a saída de Marchesín nesta fase da época não é um dado adquirido, não obstante o interesse do Almería e do Celta em recebê-lo.
Os dois clubes têm um acordo com o FC Porto para a contratação do argentino, mas este tem hesitado na tomada de decisão e, ao que O JOGO apurou, Sérgio Conceição também conta com ele, não só para a Supertaça Cândido de Oliveira, mas até ao final da época. N
o meio desta complexidade, a entrada no onze em Aveiro é a única certeza do guarda-redes neste momento, devido à indisponibilidade de Diogo Costa (castigado).
O processo que conduziu a esta incerteza começou com o interesse do Almería. Como O JOGO noticiou há uma semana, o recém-promovido à La Liga tinha um entendimento com o FC Porto para um empréstimo de uma temporada, que contemplava uma opção de compra no valor de um milhão de euros se o clube garantisse a permanência e o guardião cumprisse 70 por cento dos jogos. O empresário do argentino, Daniel Bolotnicoff, chegou mesmo a deslocar-se a Portugal para avaliar a situação, mas o dossiê arrastou-se no tempo e permitiu a entrada em cena do Celta de Vigo, por indicação do técnico Eduardo Coudet.
Não obstante diferendos do passado, que até envolveram uma queixa na FIFA por Fede Varela, os galegos conseguiram um princípio de acordo com os azuis e brancos e prometeram ao jogador um contrato até 2025, depois de uma primeira época nos Balaídos por empréstimo. Falta agora convencer Marche, que não fecha qualquer porta nesta fase. Nem mesmo a da continuidade, como deseja Conceição, evitando, assim, uma investida no mercado por um guarda-redes, quando o plantel tem necessidades que o técnico considera mais urgentes.