Theodoro Fonseca, acionista maioritário do Portimonense, afirmou a O JOGO que Liga e FPF apenas "resolvem os problemas dos grandes"
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O peso dos grandes (Benfica, FC Porto e Sporting) é contestado pelo dono da SAD do Portimonense. Em entrevista a O JOGO, Theodoro Fonseca coloca o dedo na ferida do futebol profisisonal português.
Por que é que nunca vai às reuniões do G15 (movimento de equipas da I Liga sem os três grandes)?
- Somos um bebé na Liga. Nunca entrei no G15, porque uma andorinha só não faz verão. Estou mais preocupado com a permanência do que em perder tempo em reuniões esporádicas que sei muito bem que não vão dar em nada.
Também já criticou a diferença de tratamento em relação aos grandes.
-Os grandes têm mais força. Ninguém contesta FC Porto, Benfica ou Sporting. Por exemplo: antes do jogo decisivo de acesso à final-four da Taça da Liga, pedimos à Federação para ver o "passaporte desportivo" do Bruno Fernandes, para confirmar que não era um jogador formado localmente, e até hoje não obtive uma resposta. E, no caso Bolasie, fizeram reuniões no fim de semana e deram-lhe condições para jogar com o FC Porto no dia 4 de janeiro. Nós, pequenos, somos menosprezados. Quem não chora, não mama.
Todos os clubes?
- Todos que choram são atendidos, e quem não chora é posto de lado. Os pequenos têm de ir à Federação ou à Liga resolver os problemas, os grandes não; a Liga e a Federação é que os procuram.
O acionista maioritário da SAD do Portimonense jogou no Corinthians, no Fluminense e em 1989 foi para o Japão, onde se licenciou e foi comentador desportivo. Teve uma empresa de agenciamento de jogadores, trabalhou com Ayrton Senna e com a liga e a federação do Japão. Theodoro Fonseca concedeu uma extensa a O JOGO e falou do futuro dos algarvios, do seu treinador e recordou o seu historial com Hulk (ver destaques abaixo)
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