Dono da Fiorentina revela valores por Sérgio Oliveira e deixa crítica a Jorge Mendes
Rocco Commisso explicou os motivos que levaram a Fiorentina a não avançar pelo médio do FC Porto e a apostar em Nico González.
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Rocco Commisso, patrão da Fiorentina, abordou, ao podcast oficial do clube italiano, da contratação falhada de Sérgio Oliveira e de algumas das movimentação de mercado para a temporada 2021/22. O médio internacional português foi comparado a Nico González, avançado ex-Estugarda e garantido já como reforço.
"Falou-se de um tal Sérgio Oliveira, que vem do FC Porto. No caso de Nico González, se falarmos do custo da transferência e todos os outros custos incluindo comissões, estamos a falar de 29 milhões de euros. Depois, há o salário, cerca de dois milhões brutos por ano, um total de 11,7 em cinco anos. Falamos de 40 milhões no espaço de cinco anos para um jovem de 23 anos. No caso de Sérgio Oliveira, o que havia sido apresentado por Mendes, era um custo de transferência de 20 milhões, mais outros relativos a comissões, totalizando um mínimo de 22 milhões. Mas o salário era quase o dobro para um jogador de 29 anos, 22,5 milhões de euros em cinco anos. Ou seja, o custo do Nico González era de 40,7 milhões de euros, enquanto o do Sérgio Oliveira era de 44,5 milhões. Além disso, daqui a cinco anos o Nico vai ter 28 anos, o Sérgio 34. Não conseguiríamos ter qualquer retorno", vincou Commisso, que visou depois o agente Jorge Mendes.
"Há muitos conflitos de interesses no futebol. Vou dar o exemplo, relativo ao caso de Sérgio Oliveira: o agente dele [Jorge Mendes] representou o FC Porto, o jogador e o treinador Gattuso. Isso não é aceitável, não me parece aceitável que eu tenha de negociar numa situação destas. Mesmo que os custos fossem justos. Alguma coisa tem de ser feita", apontou.