Dois sentidos: V. Guimarães analisa possíveis cenários para o futuro de Zé Carlos
SAD do V. Guimarães analisa possibilidades no mercado nacional e estrangeiro para o futuro do médio
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Zé Carlos integra um dossiê especial no planeamento da nova temporada do V. Guimarães, que será orientado por Luís Pinto, em estreia na I Liga. Os responsáveis vitorianos analisam possíveis cenários para o futuro do médio, recrutado em 2023 ao Varzim, numa transferência que resultou num encaixe financeiro histórico para o emblema poveiro: 1,1 milhões de euros.
Alverca é um dos interessados na cedência do jogador, que poderá ser transferido em definitivo, permitindo capitalizar o investimento de 1,1 milhões de euros na compra de 75% do passe ao Varzim.
Além de uma nova cedência, o Vitória está recetivo a uma transferência definitiva para o estrangeiro – o que permitiria um retorno do investimento inicial. Zé Carlos foi emprestado ao Farense em janeiro, depois de ter participado em alguns jogos pelos vitorianos no campeonato e também na Liga Conferência. A concorrência dos experientes Tiago Silva, Tomás Händel, Samu e João Mendes não lhe deu grande margem para se afirmar entre as opções, apesar de ter a seu favor também poder desempenhar funções defensivas.
A SAD do V. Guimarães blindou Zé Carlos com uma cláusula de rescisão na ordem dos 25 milhões de euros.
Em Faro, Zé Carlos foi utilizado nove vezes (apenas uma a partir do banco). O Alverca está entre os vários interessados num eventual novo empréstimo do jogador. O emblema ribatejano, que regressa ao escalão principal, sabe que não está sozinho na corrida pela contratação do médio de 23 anos. Não faltam possibilidades para o futuro de um jogador com estatuto de internacional sub-21, e que se prepara para uma nova etapa na vida pessoal, face à gravidez da companheira.
Numa transferência definitiva, o Varzim tem direito a 25% do valor negociado. Na primeira fase do acordo com os poveiros, o V. Guimarães garantira metade do passe, ficando expresso o direito de opção para adquirir mais 25%. Esta cláusula, não obrigatória, era válida até janeiro de 2024 e, quando foi formalizada essa operação, o contrato de Zé Carlos passou a vigorar até junho de 2027.