Saída do médio está perto de consumar-se, por 4 M€, e o avançado deseja novo projeto
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O primeiro jogo oficial do Braga deixou ainda mais certezas que André Horta está em trânsito e fora dos planos, ao passo que Banza é entendido como um excedente nesta altura da temporada, havendo vontade das duas partes, assente em várias propostas que foram chegando, que ainda se consume a sua venda.
Começando por André Horta, os desenvolvimentos recentes dizem que está muito perto de ver o seu futuro resolvido com a compra efetiva pelo Olympiacos. Gregos e minhotos aproximaram-se na gestão dos números da operação e na Grécia a chegada do médio português, que venceu a Liga Conferência pelo emblema de Atenas, é expectável nos próximos dias, restando apenas arestas para limar, havendo já uma plataforma de entendimento. Ao que O JOGO apurou, as expectativas do Braga ainda pedem mais algum esforço financeiro ao Olympiacos para que a transferência se concretize na casa dos quatro milhões de euros.
André Horta, 27 anos, após 21 jogos em meia época com o emblema de Pireu, está agradado com a mudança definitiva para a Grécia, até porque depressa entendeu não ser encarado como opção para o treinador dos guerreiros.
Se o médio foi suplente não utilizado frente ao Maccabi Petah Tikva, vendo-se que Daniel Sousa até deu prioridade ao jovem Gorby, num indicador forte que pouca conta por imperativos de mercado para 2024/25, há ainda por resolver a situação de Banza, que apesar de ter somado minutos, não tem a cabeça direcionada para ficar na Pedreira, tendo o técnico sinalizado as chegadas de El Ouazzani e Roberto Fernández já como fundos de garantia à venda do congolês. As propostas recebidas de França, Itália e Emirados Árabes Unidos não satisfizeram António Salvador, que espera por reinvestidas, ao mesmo tempo que Banza vai torcendo pela conclusão de uma operação, muito disponível, inclusive, para jogar nas Arábias.
O avançado, goleador dos guerreiros na última época com 23 golos, 21 no campeonato, já foi publicando nas suas redes sociais que o “tempo definido por Deus é o correto”. Dentro deste contexto, o avançado sinaliza paciência mas vinca desejo de mudar de ares, pelo que a sua saga em Portugal ao fim de uma época em Famalicão e duas em Braga, está mesmo em vias de se encerrar. O Braga só aguarda o reforço de números para lhe facilitar a saída, já que Banza é um excedente para Daniel Sousa e um peso desnecessário para a saúde financeira do clube.