Percursos dos vencedores de 2019 seguiram rotas bem distintas, de Vitinha a Tiago Lopes
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O FC Porto assinalou ontem o sexto aniversário da conquista mais marcante da formação do clube. “Seis anos de uma conquista inesquecível. Neste dia, em 2019, conquistámos a UEFA Youth League”, escreveram os dragões nas redes sociais, enaltecendo o feito de uma das mais brilhantes gerações saídas do Olival. Nesse lote de campeões já era possível vislumbrar percursos de sucesso. Por outro lado, alguns de quem muito se esperava trilharam caminhos acidentados, numa história tantas vezes repetida no futebol.
Começando por olhar para dentro de portas, são cinco os jogadores que se mantêm ligados aos azuis e brancos: Diogo Costa e João Mário cimentaram-se como titulares na equipa principal, Fábio Vieira regressou, por empréstimo, após passar pelo Arsenal, Gonçalo Borges é solução habitual a partir do banco e Romário Baró, um dos protagonistas dessa Youth League, encontra-se cedido ao Basileia.
O caso de maior sucesso será, porventura, o de Vitinha. O médio não era propriamente um indiscutível naquela equipa de Mário Silva e, na final com o Chelsea – o FC Porto venceu por 3-1 –, só entrou aos 71 minutos. Volvidos seis anos, é titular absoluto no PSG, está nas meias-finais da Liga dos Campeões, presença habitual na Seleção e unanimemente considerado um dos melhores na posição que ocupa, à escala planetária. No extremo oposto surge Tiago Lopes. Titular na final da Youth League, o lateral-esquerdo defende atualmente o Associação Torre, de Cascais, que milita na terceira divisão da AF Lisboa.
Lá fora, Diogo Leite tem dado cartas na Alemanha, enquanto Fábio Silva vai-se “redescobrindo” em Espanha. Outros nomes fortes da campanha de 2018/19, como Pedro Justiniano, seguiram caminhos mais discretos: o defesa, por exemplo, atua na Finlândia. Já o treinador, Mário Silva, está ao leme do Al Najma, da segunda divisão da Arábia Saudita.