Gabriel de Morais estreou-se a marcar no triunfo, por 3-1, frente ao Covilhã. Cedido pelo Santa Clara ao 1.º Dezembro, quer mostrar-se na Liga 3
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Foi a meio da época passada que o Santa Clara cedeu o avançado Gabriel de Morais ao 1.º Dezembro. Em Sintra, o brasileiro, de 23 anos, marcou três golos em 12 jogos e neste defeso acabou por manter-se na Liga 3, de novo cedido pelos açorianos. “Encontrei pessoas que são apaixonadas pelo clube. Disse ao Santa Clara que queria ficar no 1.º Dezembro, que gosto de estar cá e foi uma decisão fácil de tomar”, explica.
Por agora, as coisas estão a correr bem, não só no plano pessoal como no coletivo, com um empate e duas vitórias em três jogos e o segundo lugar a três pontos do líder Belenenses, que tem um jogo a mais. “Está a ser um arranque muito bom, mas o caminho é pensar passo a passo, embora gostássemos de ficar entre os quatro primeiros”, atirou, aludindo à passagem à etapa de subida que dá, desde logo, a permanência na Liga 3. Até porque, o 1.º Dezembro lutou quase até ao último suspiro pela permanência em 2023/24. “Quando cheguei, o clube não estava numa boa situação e a única solução era unirmo-nos e trabalharmos. Mantivemos esse espírito de grupo, de muita união e, por agora, está a correr bem”, refere em conversa com O JOGO.
Contratado em 2020 pelo Alverca ao Athletico Paranaense, Gabriel de Morais teve uma curta experiência no North Texas (Estados Unidos), onde aproveitou para crescer, num contexto diferente. “O idioma era diferente, a adaptação custou um pouco no início, mas o clube também tinha alguns brasileiros que me ajudaram a integrar. Foi bom para crescer, para conhecer outra realidade, e sinto que evoluí enquanto jogador e pessoa”, recorda.
Depois disso, regressou ao Ribatejo, até assinar pelo Santa Clara, na época passada. “É um grande clube e foi muito bom ter ido para lá e ter jogado a Liga Revelação. O convite do 1.º Dezembro era um passo que estava a precisar de dar e sinto que estou a evoluir na Liga 3”, comenta.
Ligado contratualmente ao Santa Clara, espera “fazer um bom trabalho” em Sintra para se mostrar aos insulares. Por agora, espera continuar a faturar. “Sou um finalizador que gosta de estar dentro da área, próximo do golo, para aproveitar todas as bolas que possam sobrar”, termina o dianteiro de 1,93 metros e que em 2020/21 tinha chegado a participar num jogo da Liga 3, pelo Alverca. Agora, procura afirmar-se definitivamente no terceiro patamar do futebol português.